Manchas de óleo no nordeste: informações ainda são vagas mas prejuízo para o turismo é certo


A investigação é “bastante complexa”, mas já há um país “no radar”. O material derramado não é de origem brasileira e talvez se trate de um vazamento criminoso. Depois do encontro da cúpula do governo, realizado ontem (7), em Brasília, para tratar do caso das manchas de óleo no litoral do nordeste, as falas sobre o assunto não trouxeram maiores novidades.

Pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidental, pode ser um navio que naufragou também. Agora, é complexo. Temos, no radar, um país que pode ser o da origem do petróleo e continuamos trabalhando da melhor maneira possível”, declarou Jair Bolsonaro.

O presidente afirmou que cerca de 140 embarcações passaram pela região, sem precisar exatamente em que período, e considerou que, em caso de derramamento de óleo, o “natural” seria o comandante do navio notificar o ocorrido.

“Acidentes acontecem, mas, infelizmente, com o navio que aconteceu isso, com o possível navio – pelo que tudo demonstra, não veio também, pelo que parece, não veio de vazamento de plataforma – infelizmente isso não aconteceu”, completou. 

Estiveram presentes na reunião, motivada por uma determinação presidencial publicada no sábado (5), os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e os comandantes Edson Leal Pujol (Exército) e Antonio Bermudez (Aeronáutica). O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) e o comandante da Marinha, Ilques Barbosa, participaram por videoconferência.

Até agora, são 132 localidades atingidas pelas misteriosas manchas de petróleo, em 61 municípios de 9 estados do Nordeste.

A Marinha é a principal responsável por identificar a origem do óleo, uma vez que análises preliminares da Petrobras indicaram que não se trata de um material de origem brasileira.

Que os responsáveis por esse absurdo sejam identificados o quanto antes. Os prejuízos ambientais já são enormes e, como admitiu o próprio presidente, o desastre fatalmente trará impactos negativos para o turismo na região.

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Gisele Maia

Jornalista e mestre em Ciência da Religião. Tem 18 anos de experiência em produção de conteúdo multimídia. Coordenou diversos projetos de Educação, Meio Ambiente e Divulgação Científica.


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