De onde veio o zika vírus? Mosquitos geneticamente modificados sob suspeita


Há quem acredite que a expansão alucinada do vírus zika no Brasil e América Latina tenha a ver, de forma direta, com o uso de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados que vêm sendo soltos em alguns locais desde 2010 no nosso continente.

Em muitos lugares do nosso continente a empresa Oxitec já fez testes com os mosquitos transgênicos que produz, supostamente com a intenção, boa, de controlar os vetores de contaminação de dengue e outras doenças.

Ilhas Cayman, Panamá, Brasil: são estes os países-cobaias que essa empresa usou

Sim, usou e sem pedir licença às populações já que sequer foram feitas consultas ou audiências públicas nem muito menos foram declaradas as possibilidade de erro da experiência.

Uma coisa é certa, o vírus zika é marca registrada da ATCC, e também conhecido como VR-84, empresa líder no mundo em materiais biológicos e desenvolvedora de produtos e serviços de apoio à melhoria da saúde das populações.

Porém será mesmo assim? Acontece que a ATCC, assim como a Oxitec e a Intrexon (atual proprietária da Oxitec), são empresas de elevado interesse do capital das indústrias farmacêuticas e das produtoras de agrotóxicos.

Santa ingenuidade de quem acredita que uma líder da biotecnologia não vai buscar é ganhar cada vez mais dinheiro.

Santa ingenuidade de quem acredita que os que ganham dinheiro a rodos fabricando remédios não fabriquem também doenças para justificar seus remédios vendidos a peso de ouro.

Santa ingenuidade de quem acredita que aqueles que ganham dinheiro a rodo com a venda de agrotóxicos está, realmente, se preocupando com a saúde das populações que são suas principais vítimas.

E lá temos nós, uma vez mais na história da humanidade, os que fabricam remédios criando doenças para venderem mais remédios fabricados. Se tudo isso for verdade, significa que somos nós, latinoamericanos, fomos as cobaias gratuitas desse movimento perverso de mercado e capital.

A primeira leva de mosquitos Aedes aegypti modificados soltos no Brasil ocorreu em duas cidades brasileiras, Juazeiro, no interior da Bahia e Jacobina, interior de Minas Gerais, em 2012. Estes foram os testes de campo que possibilitaram a aprovação federal para o uso de mosquitos transgênicos no nosso território. É a biossegurança foi para o espaço porque a porcentagem de erro desses testes atingiu os 20%. Cabe lembrar que estes municípios têm alto número de ocorrências de casos de zika.

Em 2015 esses testes foram repetidos em 2 outros municípios, Campinas e Piracicaba, em São Paulo. E os casos de contaminação de zika, nessas regiões, começaram a aparecer na mídia, esta semana.

E a Anvisa aprovou tanto testes, quando mosquitos geneticamente modificados, quanto usar a população brasileira como cobaia. Aprovou sem os testes clínicos exigidos, sem comprovação de eficácia, sem avaliação de consequência futuras.

Você sabe porque os testes não deram certo? Porque os mosquitos transgênicos da Oxitec são tratados com o antibiótico tetraciclina para que não possam atingir a fase adulta. Porém, o Brasil tem tetraciclina espalhada ao Deus dará, pelos campos, lixos e águas, o que não foi considerado pela pesquisa da Oxitec. E o pior é que, o mosquito transgênico ao tomar contato com a tetraciclina existente no meio ambiente recupera sua capacidade de atingir a fase adulta. Portanto, como resultado temos um aumento imenso da população de Aedes aegypti naturais e transgênicos, em cópula constante, e possivelmente, em mutações rápidas que, se antes não eram vetores do zika, agora o são.

Veja neste vídeo a denúncia da Dra Helen Wallace sobre este assunto.

Agora só nos resta lutar contra mais essa praga criada pelo homem em sua insana necessidade de controlar a natureza.

É o que dizem e é o que parece.

Assista aqui a entrevista de Drauzio Varella:

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Referências:

NaturalSociety

Smithsonianmag




Redação greenMe

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