OCDE: falta muito para países industrializados se tornarem sustentáveis


Você sabia que os países industrializados são os que mais poluem no mundo, certo? Claro que sabia, afinal, existe um período de poluição antes da revolução industrial e outro depois dele, e isso significa que os países mais industrializados possuem enorme responsabilidade para com o meio ambiente, no entanto, parece que eles ainda não se deram conta disso, pois a maioria ainda não está preparada para atingir os novos objetivos de crescimento sustentável previstos até o ano de 2030 em compromisso assumido pelos líderes mundiais na cúpula especial da Organização das Nações Unidas (ONU).

Quem afirma isso é a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em estudo comparativo entre os 34 Estados-Membros vinculados a OCDE divulgado ontem, dia 8 de setembro pela Fundação Bertelsmann, classificando este como o maior risco de um fracasso no cumprimento dos objetivos para 2030.

Dos países que ainda pecam, alguns com problemas financeiros e outros que sempre causam discussões fortes sobre os acordos sugeridos nas cúpulas da OCDE e em outras sobre o meio ambiente e alterações climáticas, como os Estados Unidos, a Grécia, o Chile, a Hungria, Turquia e o México são os que estão em posição pior.

A presença de países como os Estados Unidos na lista, somado a outras crises como a econômica, aumentando cruelmente a desigualdade social nesses países, e a dos refugiados, mostra a inaptidão destes países em conduzir o restante do mundo em prol dos melhores objetivos para humanidade e o meio ambiente, apesar do sentimento de vira-lata de algumas brasileiros que ainda acreditam que “tudo de bom” vem deles somente.

“Tendo em conta o aumento da desigualdade social e o desperdício de recursos, os países ricos não podem continuar a dar lições ao mundo, nem ditar como devem se desenvolver os países emergentes”, disse Aart de Geus, presidente da Fundação Bertelsmann.

Nos 23 países da OCDE, os 10% mais ricos ganham tanto, ou mais, que os 40% mais pobres.

O estudo também aponta quais são os países que servem como modelo para os países desgarrados da meta de 2030. Entre eles nenhuma surpresa, são países que ficam sempre na ponta das pesquisas sobre qualidade de vida, educação e outros. São eles a Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia, seguidas da Suíça.

A contaminação do ambiente também foram observadas no estudo. Países como a Austrália, o Canadá, a Polônia ou o México emitem uma quantidade de dióxido de carbono por unidade de produção econômica seis vezes superior à da Suécia ou Noruega.

“Se os países em desenvolvimento conseguiram reduzir à metade sua taxa de mortalidade infantil com a ajuda dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, deveríamos poder exigir aos países industrializados que tornem os seus modelos econômicos mais socialmente iguais e sustentáveis, com a ajuda dos novos objetivos da ONU”, afirmou Christian Kroll, coordenador do estudo.

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Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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