Acidente na Petrobras expõe fragilidade do Plano de Contingência


O acidente ocorrido na plataforma FPSO, terceirizada da Petrobras, no litoral do Espírito Santo, revelou a fragilidade de um Plano de Contingência para acidentes com vazamentos de óleo ocorridos em plataformas.

O Plano Nacional de Contingência é instrumento de suma importância, pois estabelece as providências que devem ser tomadas em casos de incidentes de poluição por óleo nas Águas sob Jurisdição Nacional.

O plano era uma promessa antiga do governo e fora aprovado em 2013 por meio do Decreto 8.127/13, mas seus recursos ainda não foram alocados e segue sem algumas definições importantes sobre a logística do trabalho a ser feito em caso de um eventual incidente do tipo, conforme criticou Thiago Almeida, membro do Greenpeace, lembrando sobre a precariedade que muitas vezes os trabalhadores na exploração do petróleo no Brasil se submetem, inclusive trabalhando em plataformas antigas, com mais de 30 anos, que os expõem a maiores riscos.

No acidente ocorrido ontem, três mortes foram confirmadas, seis trabalhadores estão desaparecidos e dez foram feridos.

Embora a A Agência Nacional de Petróleo (ANP) tenha informado, que a explosão ocorreu na casa de bombas, e não houve derramamento de óleo, o acidente expõe outras prioridades pelas quais a nossa maior empresa se deve preocupar para evitar riscos ambientais e principalmente consequências graves às vidas humanas que trabalham na petrolífera brasileira.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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