Última Superlua do ano 2016 acompanhada de chuva de meteoros


É impressionante, mas parece que a cada dia fica mais evidente que os eventos celestes têm resultados decisivos no que acontece em nosso planeta. Em um ano turbulento no cenário político e social do mundo, teremos a oportunidade de ver mais uma vez a superlua antes de encerrar o ano com chave de ouro aproveitando toda a agitação dos astros.

Além desta recorrente aparição da superlua no ano em curso, poderemos também contemplar as Geminíadas, chuva de meteoros que coincidirá com o engrandecimento do astro que ilumina as noites da Terra.

Segundo a NASA, serão cerca de 120 meteoros a cada hora no céu. Tudo isso poderá ser visto do dia 12 ao dia 18 de dezembro, com ápice por volta das 2 h das madrugadas.

A publicação The Old Farmer’s Almanac classifica a superlua deste mês como “Full Cold Moon“, pois tradicionalmente é associada às noites de frias de inverno do hemisfério norte. Já os nativos americanos a conhecem como “Long Nights Moon” (ou “lua das noites longas”), uma vez que seu surgimento coincide com o solstício de inverno onde as noites duram mais que os dias.

Como se não bastasse, além da superlua e da chuva de meteoros, o planeta Júpiter também dará as caras pelo mês de dezembro. O maior planeta do Sistema Solar poderá ser visto durante todo o mês e também ficará em maior evidência a partir das 2 h da manhã, permanecendo até o amanhecer.

Tanta agitação celestial traz um porém. Como a lua estará significativamente maior, a luz por ela refletida poderá ser o suficiente para ofuscar grande parte dos meteoros que estarão de passagem. Em estimativas reais, dos 120 que passarão por hora será possível ver cerca de 40, dada a grandiosidade da iluminação percebida da lua.

Para quem pretende aproveitar todo este incrível espetáculo natural, há algumas sugestões básicas de observação. Inicialmente, você não precisa de nenhum equipamento específico para observação, pois os meteoros poderão ser vistos a olho nu. No entanto, alguns preparos podem ser necessários, tais como procurar um local longe de qualquer tipo de iluminação artificial.

superlua

Isso significa que, quanto mais afastados estivermos dos grandes centros urbanos, mais fácil será ver as geminíadas. Neste caso, os favorecidos serão aqueles que moram nos pequenos centros ou áreas rurais. Não quer dizer que não será visto por quem está na cidade, mas a iluminação das casas, ruas e apartamentos poderá atrapalhar.

É aconselhado também que você acostume a sua visão com escuro por pelo menos 20 minutos. Isso quer dizer, escolha um momento para observar a chuva de meteoros, sente-se ou deite-se confortavelmente e fique olhando para a escuridão do céu até que os olhos estejam acostumados. Isso é dito como necessário, pois muitos olham o céu por menos de 10 segundos e logo já alegam não ver nada. Desta maneira fica difícil mesmo.

A superlua, por sua vez, não precisa de nenhum preparo específico. Em termos técnicos, ela poderá ser vista sob qualquer condição (desde que o céu não esteja repleto de nuvens) e de qualquer lugar do mundo. Não há dúvidas de que algumas regiões do globo serão favorecidas, dada a inclinação da terra.

Assim, não se esqueça. Tire uma pausa e programe-se para observar a última linda superlua do ano. Os astros contam a nossa história e são a chave da evolução de toda forma de vida. Se soubéssemos o quanto podemos aprender ao observamos as estrelas, passaríamos mais tempo olhando para o céu do que para a televisão. Cada superlua é única, por isso é certo dizer que igual a essa, nunca mais.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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