19 Dicas para Reduzir o Plástico da sua Vida em 2019!


Xiiii… Vai falar de plástico de novo?! SIM, VAMOS! Isso tem que impregnar na sua mente, assim como plástico impregnou em nossas vidas! Por isso, o “antídoto” para o plástico neste ano de 2019 será 19 dicas para você reduzir o plástico da sua vida! Será que você consegue?

Isso não impede de surgirem novas ideias para complementar essas 19 dicas, por isso se souber de mais alguma ideia genial, conte pra gente em nossas redes sociais! Adoraremos saber!

Bom, vamos lá! Antes de começar a soltar as 19 “pérolas” assim de lambuja, vamos relembrar um pouquinho do porquê dessa necessidade, certo?

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Por que é urgente reduzir o plástico de nossas vidas?

1º MOTIVO – É URGENTE REDUZIR O PLÁSTICO PARA PRESERVAR A ÁGUA!

No Brasil, país com aproximadamente 12% da água doce do planeta e da maior bacia hidrográfica do mundo, um terço dos seus açudes do Nordeste estão secos, o Rio São Francisco também vem perdendo parte de seu volume e a Amazônia sofreu a maior seca do século há pouco tempo!

A ONU prevê que em 2050, 5,7 milhões de pessoas venham sofrer com a falta de água e, só diminuir o consumo de água e o tempo de banho, por exemplo, não irá ajudar muito. É preciso fazer mais!

Os alimentos que compramos, sejam industrializados ou não, levam uma quantidade elevada de água para serem produzidos. Imagina só o que acontece quando, por algum motivo, eles precisam ser descartados? Isso mesmo! Mais água está sendo desperdiçada junto com o alimento!

Agora pense nos produtos que precisamos comprar diariamente, sejam frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, carne, produtos de higiene e limpeza… Tudo isso, em sua grande maioria, vem embalada em plásticos, os quais levam água em sua produção e, quando são descartados, para onde vão no fim das contas?

Acertou quem respondeu: PARA A ÁGUA! Pois é… Além da água utilizada na produção do plástico, para que ele se decomponha são necessários centenas de anos e, infelizmente, essa decomposição acaba sendo feita nas águas dos rios, mares e oceanos, onde vão parar por descuido nosso (ou dos governos que não têm um serviço eficiente de coleta e gestão do lixo).

Consequentemente, peixes e outros animais marinhos consomem esse plástico em decomposição e o que sobra é absorvido pelo sal que vai parar aonde? Acertou de novo: NA NOSSA COMIDA!

Entenderam o ciclo? Acham pouco? Calma! Temos mais motivos para reduzirmos o plástico urgentemente das nossas vidas.

2º MOTIVO – O PLÁSTICO ESTÁ NA COMIDA QUE COMEMOS E NO AR QUE RESPIRAMOS!

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Heriot-Watt em Edimburgo, toda vez que comemos, ingerimos mais de 100 micropartículas de plástico. Isso porque, o plástico, que pode vir dos móveis aos tecidos sintéticos, faz parte da poeira doméstica e acaba indo parar nos pratos, ingeridos com a comida.

Os pesquisadores descobriram isso depois de terem colocado sobre a mesa de jantar de três casas diferentes, placas de Petri contendo armadilhas que capturam a poeira. Durante cada refeição que levou em média 20 minutos, foram encontradas até 14 peças de plástico nas placas, o equivalente a 114 fibras de plástico que caíram nos pratos durante a refeição.

Com base nesses dados, os cientistas concluíram que, por ano, uma pessoa engole em média até 68.415 fibras plásticas potencialmente perigosas, simplesmente sentando-se à mesa para comer.

Imagine o quanto desse plástico inalamos ao respirar? De acordo com os autores do estudo, as fibras plásticas encontradas nas refeições não vinham da comida, mas da poeira doméstica. Ou seja, comer é o modo pelo qual os seres humanos podem ingerir esse plástico, além de respirá-lo pelo ar.

E de onde vem essas fibras plásticas? Segundo Julian Kirby, do Friends of the Earth, as microfibras de plástico que são encontradas na poeira doméstica, vem de pneus, carpetes, móveis e até mesmo de roupas de tecido sintético.

Acha pouco? Calma que ainda temos mais alguns motivos para provar o quanto o plástico está impregnado em nossas entranhas!

3º MOTIVO – O PLÁSTICO TAMBÉM ESTÁ NA ÁGUA MINERAL DE GARRAFINHA!

Além de ser encontrado na poeira doméstica, o microplástico também é encontrado em produtos como pasta de dente, esfoliantes corporais, roupas de tecidos sintéticos e até mesmo no glitter utilizado nas fantasias de carnaval.

No entanto, o que muita gente não sabe é que o microplástico também é gerado através da decomposição do próprio plástico que vai se tornando cada vez menor, fazendo com que ele vá parar inclusive parar na água que bebemos.

Com base nisso, a Orb Media na Universidade Estadual de Nova York, realizou um teste com garrafas oriundas de nove países diferentes, de cinco continentes. Descobriu-se uma média de dez partículas de plástico por litro, cada uma maior do que a espessura de um fio de cabelo.

No mundo todo, são 300 bilhões de litros de água engarrafada, onde todas as marcas contém microplásticos. De onde vem esse plástico? Do polipropileno usado nas tampinhas de garrafa, pois quando abrimos uma garrafa, as partículas são derramadas na água.

As empresas submetidas ao teste defendem-se afirmando que seus produtos passam por rigorosos testes de segurança e qualidade. Elas dizem ainda que, não há regulamentação específica sobre microplásticos, logo não há métodos padronizados de testes para detectá-los.

Enquanto isso, o que podemos fazer é passar a tomar água de filtro de barro ou ferver a água da torneira, evitando ao máximo comprar garrafinhas de água mineral que, além de estar provado que contém microplásticos em seu conteúdo, também originam esse material quando não são descartadas corretamente.

4º MOTIVO – TEM PLÁSTICO ATÉ NO SAL DE COZINHA!

Um estudo realizado por Huahong Shi do East China Normal University sobre a quantidade de microplástico no sal marinho, onde foram pesquisadas 15 marcas de sal de mesa comum, encontrou maiores concentrações de microplásticos de 550 a 681 partículas por quilograma.

Nesse estudo também foram analisados os sais de rocha, os quais apresentaram menores quantidades de microplásticos (de 7 a 204 partículas por quilograma), verificando-se assim que estas amostras foram contaminadas durante o processo industrial.

E para finalizar a lista de motivos para reduzirmos o plástico de nossas vidas, que tal essa?

5º MOTIVO – TEM PLÁSTICO NAS FEZES HUMANAS!

Parece óbvio não é mesmo? Se ingerimos plástico na água, na comida e até na poeira do ar que respiramos, como é que não teríamos plástico nas fezes?

Pesquisadores da Universidade Médica de Viena e da Agência Ambiental Austríaca, confirmaram que mais de 50% da população mundial tem microplásticos nas fezes.

O estudo envolveu oito participantes de alguns países como Finlândia, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Rússia, Reino Unido e Áustria, onde amostras de fezes de cada pessoa foram testadas para 10 tipos de plástico. Na semana anterior à amostragem de fezes, cada participante teve que preencher um diário no qual escreviam o que haviam comido.

Os participantes consumiram alimentos e bebidas embalados em recipientes e garrafas plásticas. Com isso, os pesquisadores conseguiram detectar em média 20 partículas de microplástico por 10 gramas de fezes, estimando assim que mais de 50% da população mundial poderia ter microplásticos nas fezes, embora tenham enfatizado a necessidade de estudos em larga escala para confirmar tal perspectiva.

Agora que já sabemos todos os motivos, vamos aprender algumas dicas de como reduzir o lixo plástico em nossas vidas com 19 dicas.

19 dicas para reduzir o plástico em 2019

Evite comprar água de garrafa plástica

Com base no que aprendemos sobre a contaminação da água com os microplásticos que se soltam da tampinha ao abrirmos as garrafinhas de plastico, sugerimos que leve sua própria garrafinha, seja de vidro ou de inox, com água de casa e abasteça-a nos lugares onde você for. Opte sempre por beber água de filtro de barro, mas se não gostar ou não puder, ferva a água da torneira antes de consumir e de preparar os alimentos.

Use ecobags para fazer suas compras

As ecobags são fáceis de carregar e você pode deixar sempre uma na sua bolsa, pendurada na porta de saída (para não esquecer) ou no carro para que, sempre que precisar passar no supermercado, levar sua própria sacola ao invés de pegar as de plástico.

Não compre pratos, talheres e copos descartáveis

Já passou da hora de termos essa consciência e parar de usar esses itens descartáveis, né? Deixa de preguiça e vá lavar a louça! Para festas e ocasiões que necessita desses itens, opte por aqueles de papelão ou aqueles que podem ser reaproveitados, ou então, aumente seu estoque de pratos e copos de vidro para ocasiões especiais. Alguns países já estão proibindo o uso do plástico descartável, um dos itens mais presentes nos mares e oceanos.

Escolha recipientes reutilizáveis

Que tal reutilizar aquele pote de azeitona para colocar grãos ou farinha? Já tem muita gente fazendo isso, inclusive eu! Porém muita gente nem se dá conta do quanto podem economizar se escolherem produtos que são vendidos em recipientes de vidro, pois não precisarão comprar aqueles famosos potes de plástico para guardar restos de comida e afins.

Além disso, se precisar de uma marmita, escolha uma que seja de vidro, pois além de não passar toxinas para a comida (BPA), ela ainda contribui para o meio ambiente, será menos um plástico no lixo.

Diga não aos canudinhos

Canudinhos de plástico já estão sendo proibidos em muitos lugares, mas infelizmente ainda são entregues em muitos restaurantes e lanchonetes por aí afora, sem nem mesmo pedirmos. Já aconteceu comigo de eu abrir um canudinho “no automático” e quando ia colocar na minha bebida lembrei do problema que ele causa no planeta.

Depois desse dia, quando o garçom entrega um canudo de plástico eu devolvo e bebo no copo mesmo. Já quando o canudo é necessário, a saída é optar pelos de vidro ou de titânio que surgiram para atender essa demanda. Ainda não tenho o meu, mas caso ache necessário, vou aderir.

Escolher fraldas de pano

Assim como era feito nos tempos de nossos pais e avós, porque não utilizar fraldas de pano? Hoje em dia existem modelos próprios para isso, mais modernas, higiênicas e econômicas, pois apesar de gastar um pouquinho para comprá-las, papais e mamães irão economizar nas compras que fariam de fraldas descartáveis.

O importante é pensar: para onde vão todas as fraldas descartáveis que são utilizadas no planeta? Aterros sanitários? Também! Mas muitas delas vão parar nos bueiros das ruas e são levadas esgoto abaixo quando chove, entupindo tudo e causando enchente, sem contar no destino final, que acaba sendo os rios e mares, e por aí vai…

Limitar os alimentos em embalagens plásticas

Biscoitos, bolachas e petiscos… esses não tem como fugir muito das embalagens de plástico. No entanto, algumas marcas já utilizam embalagens menos impactantes como as biodegradáveis, de papel ou feitas de plástico que podem ser facilmente reciclados. Contudo, o ideal mesmo é limitar o consumo destes produtos, mas se não conseguir, prefira os que são embalados em papel, papelão ou vidro.

Fazer sucos em casa

Além de ser bem mais saudável, fazer seu próprio suco em casa, evita que você compre os temíveis sucos de caixinha, que além de poluir o meio ambiente – porque nem todo lugar tem posto de reciclagem de caixinhas “longa vida” – não fazem nada bem ao organismo. O mesmo vale para os sucos vendidos em garrafinhas plásticas, pois é o mesmo princípio das garrafinhas de água mineral.

Fazer compras em lojas de produtos a granel

Este é um hábito antigo que tem tudo para retornar. Podemos comprar diversos produtos sem embalagens (levando-as de nossas casas) ou optar por lugares que utilizam saquinhos de papel (tipo papel de pão). Muitas lojas de produtos naturais já fazem isso, bem como quitandas e feiras. Pesquise na sua cidade se essa opção já está disponível.

Prefira a produção faça você mesmo

Ok, muita gente não tem tempo ou não tem disposição para fazer, mas pelo bem do planeta e até mesmo da sua saúde, faça um esforcinho para aprender a fazer algum produto que você já utiliza, mas que tenha a versão caseira. Seja cosmético, produto de limpeza, até pasta de dente pode ser feita em casa!

Hoje em dia existem diversos canais no YouTube ou sites, como o nosso, que ensinam a preparar produtos do dia a dia em casa, pensando não só no bem estar pessoal, como também na conservação do nosso planeta. Veja as opções no nosso site, aqui no botão Como Fazer, onde apresentamos vários artigos ensinando a fazer até batom caseiro.

Absorventes de pano

Do mesmo princípio das fraldas de pano, você mulher que menstrua, que tal parar de descartar toneladas de absorventes descartáveis no planeta no decorrer da sua vida fértil e passar a utilizar apenas o necessário de forma limpa, econômica e higiênica?

Diversas marcas já comercializam absorventes de pano em formatos super anatômicos e confortáveis. Além disso, não tem química, não causa alergia e são fáceis de lavar. Repense o seu consumo e pesquise sobre essa ideia!

Coletor menstrual

Achou a ideia do absorvente de pano um pouco complicada pelo fato de ter que lavar? Conheça também a opção do coletor menstrual. O famoso “copinho” feito de silicone é ainda mais higiênico, pois não deixa o sangue entrar em contato com o ar. Isso evita cheiros característicos e dá ainda mais liberdade para praticar esportes e aproveitar um dia de Sol na praia ou na piscina.

A maioria das marcas que comercializam os absorventes de pano, também tem essa opção do “copinho”. Pesquise e conheça!

Escova dental de bambu

Já parou para pensar na sua escova de dente normal? O que acontece com ela depois que ela fica gasta? Vai parar no lixo, certo? E a decomposição dessa escova, como é feita? Sim amiguinhos e amiguinhas, é plástico! Além de demorar muito para se decompor, pode também ir parar em ambientes indevidos ou até mesmo no estômago de algum animal.

Pensando nisso, muitas empresas já estão comercializando as escovas de bambu, pois este material é biodegradável e não polui o meio ambiente. Pela internet é possível até comprar, mas se ficou desconfiado, faça uma pesquisa primeiro.

Bucha vegetal

Também é um costume antigo, mas que tem tudo para voltar, pois além de fazer bem para a pele, a bucha vegetal não agride o meio ambiente pelo fato de ser um produto é natural. Além disso, também serve para lavar a louça, você sabia? Pois é, eu também não, mas agora que aprendi mais essa, vou substituir as velhas que contém plástico, pelas vegetais!

Evite usar cotonete com a haste de plástico

Este caso é o mesmo dos canudos. Cotonetes de haste de plástico também estão sendo proibidos em algumas partes do mundo, porém ainda existem no nosso mercado. Algumas empresas também inventaram as opções de madeira ou de bambu, mas parece que ainda não estão sendo muito divulgadas. Vamos acompanhar! Mas vamos combinar que cotonete é um item bastante desnecessário, mas se precisar mesmo usar, descarte-o corretamente.

Adeus ao plástico filme

Não ainda comprar a granel com saquinho de pano ou de papel e chegar em casa embalar a comida no filme PVC, o famoso plástico filme: Veja por que você deve evitar o uso do filme pvc e conheça substitutos.

Tecidos ecológicos

A maioria das roupas contém componentes sintéticos (inclusive plástico) misturados ao algodão ou outros tipos de fibra que dá a forma do tecido. As fibras sintéticas poluem os mares e oceanos cada vez que lavamos roupas. Pensando nisso, algumas empresas já estão criando roupas feitas com tecidos ecológicos que podem ser feitos até mesmo de fruta!

Além do tipo de material utilizado, também é necessário pensar na maneira como os tecidos convencionais são produzidos, os quais gastam muita água, energia e poluem demais o meio ambiente. Por isso, fique atento às roupas de moda que você costuma comprar e reveja esse conceito.

Saquinhos de pano

Lembra das lojas de produtos a granel que falamos anteriormente? Uma ótima opção para não utilizar saquinhos plásticos na hora de comprar grãos, sementes, frutas e verduras é optar pelos saquinhos de pano.

Muitas blogueiras e youtubers sustentáveis ensinam como fazer e como utilizar esses saquinhos, os quais também são chamados de “panela furada”, pois também são utilizados para coar leites de castanhas e afins. Veja só essa dica da Conceição Trucom do canal Doce Limão, onde ela explica sobre a “panela furada” como opção para fazer suas compras.

Reduza, reutilize, recuse

São muitas as maneiras pelas quais podemos reduzir o uso do plástico em nosso cotidiano. A principal delas é reduzir em geral o nosso consumo. Já pensou em quantas coisas inúteis feitas de plástico nós compramos? E pior, TODOS OS DIAS?

Além de reduzir, reutilize! Por exemplo, se você esqueceu a sua “panela furada” ou não tem ainda, não se preocupe. Você até pode pegar os saquinhos do mercado para colocar seus legumes e verduras, mas procure fazer isso apenas uma única vez e, assim que chegar em casa, guarde esses saquinhos para levar para a próxima compra!

Como eu AINDA não tenho os saquinhos de pano, faço isso quando vou ao mercado. O povo olha para mim com uma cara estranha, mas eu nem ligo. No fundo eu sei que essa minha atitude plantou pelo menos uma sementinha na cabeça de alguém que vai tentar entender porque estou fazendo isso.

Quanto mais conseguirmos compartilhar esses hábitos, mais conseguiremos salvar o planeta!

Um exemplo disso é que compartilhei o vídeo sobre a “panela furada” com minha mãe, minhas tias e minha sogra e esta última, que é costureira, já se prontificou a preparar esses saquinhos com resto de tecido que tinha em casa… Não é uma fofa? Mal posso esperar para pegar meus saquinhos de pano para fazer minhas compras!

E para finalizar… Recuse! Recuse-se a beber café, suco e a comer bolos e o que quer que seja em restaurantes, bares, lanchonetes que te oferecem os produtos em embalagens plásticas. Ao contrário, valorize aquelas que têm uma maior atenção à questão ambiental e que oferecem seus produtos em embalagens reutilizáveis ou biodegradáveis. O consumidor lança a tendência!

E você tem mais alguma dica para reduzir o plástico no seu dia a dia? Compartilhe conosco em nossas redes sociais e vamos nos unir nessa missão!




Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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