Chega de esmalte em gel! Técnica japonesa aposta no quanto mais natural melhor


As mulheres brasileiras têm o costume de frequentar, semanalmente, o salão de beleza para fazerem as unhas das mãos e dos pés. E se a “moda” agora fosse quanto mais natural melhor?

A demanda por unhas perfeitas é tão grande que, até mesmo durante a pandemia, as manicures seguem com o seu ofício, haja vista que há quem não consiga ficar com as unhas “mal feitas”.

A esmaltação em gel ajuda a evitar as idas semanais à manicure, mas será que essa técnica realmente é segura?

E, além disso, será que essa “exigência” por unhas feitas e perfeitas é real ou marketing?

São perguntas que cada um deve fazer a si para não virar robô de consumo. Avalie, questione: eu gosto mesmo disso ou “impuseram” de alguma forma para que eu gostasse disso?

Artificialmente lindas?!

A “arte das unhas” usam e até abusam de artifícios para deixá-las alongadas, coloridas e decoradas.

Mas uma tendência japonesa vem ganhado espaço, também, na Europa: são as unhas naturais. Isso porque no universo da beleza e da cosmetologia, as orientais são conhecidas por serem adeptas de um efeito mais natural.

Essa movimento de retorno às origens foi recuperado no Oriente, durante a pandemia, para realçar a beleza natural das unhas.

A técnica oriental tem cerca de 400 anos e está baseada em uma filosofia de vida que privilegia tudo o que é verde e sustentável: não utiliza nenhum produto artificial, apenas cera de abelha, glicerina natural ou ginseng, produtos que criam uma camada protetora nas unhas de forma natural e, acima de tudo, dando um acabamento simples e bonito.

A manicure japonesa massageia as unhas com uma pasta hidratante (no lugar do esmalte comum) que contém cera de abelha, vitaminas, queratina e uma alga marinha com propriedades antibacterianas. Essa mistura nutre e fortalece as unhas, que, após essa etapa, são polidas para que a pasta penetre nelas.

Por fim, é aplicado um pó perolado de origem marinha que nutre as unhas e confere a elas um aspecto brilhante. Mas depois de todo esse cuidado, nem precisava mais nada, certo?

Aliás, se pensarmos bem, o cuidado vem de dentro: da alimentação, do sono restaurador, do viver saudável… e aí não precisa brilho perolado de nenhuma alga. O brilho já é!

Faça você mesmo

Mas, querendo, dá para replicar a técnica japonesa em casa.

Para tanto, é preciso cortar bem as unhas, poli-las e, caso você tenha cutículas, retirá-las aplicando um óleo natural para amolecê-las (mas não exagere! As cutículas servem para proteger as unhas).

Para o polimento, utiliza-se cera de abelha e um pano de camurça. Ao final do processo, é aplicado o pó de pérola marinha mas, vamos combinar que não precisa dessa última parte? Natural é ter cuidado e basta, sem precisar de artifícios!

Bom! Os esmaltes em geral, sobretudo os utilizados na esmaltação em gel, podem deixar as unhas quebradiças, sem contar na química desnecessária que inalamos e até colocamos em contato com nosso sangue. Leia mais em:

A técnica japonesa ajuda a fortalecer as unhas ao mesmo tempo em que as deixa bonitas.

Se você não abre mão de pintar as suas, tente experimentar deixá-las ao natural por alguns dias para que elas se recuperem da química dos esmaltes.

Devagar (ou rapidamente) você pode se adaptar ao novo estilo. Afinal, menos artificial é mais (saúde e economia).

Pense nisso!

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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