2018 → Páscoa sem Crueldade. Assine a petição!


A Páscoa é uma festa cristã que celebra a vida através da ressurreição de Cristo, o que, simbolicamente, representa renovação e fertilidade. Por que insistimos em fazer dessa festa um momento de sofrimento principalmente para os animais?

Páscoa é vida (não morte)

A ressurreição de Jesus ocorreu três dias depois de sua crucificação no Calvário, segundo o Novo Testamento. O período da Quaresma, que ocorre entre o carnaval e o domingo da Paixão de Cristo, costuma ser passado pelos cristão à base de algum tipo de penitência, que pode ser um jejum ou outro tipo de sacrifício, e orações.

A Semana Santa é a última semana da Quaresma. Nela são evocadas a Última Ceia e a cerimônia de Lava Pés, que ocorreram na quinta-feira, a crucificação e a morte de Cristo, ocorridas na sexta-feira.

Embora muitos cristão façam algum tipo de jejum, existe uma tradição na época pascal de comer cordeiro e bacalhau, como alternativa “leve”. Na Itália, em 2015, foi feita até uma campanha para alertar as pessoas sobre essa tradição equivocada de comer carneiro.

Não é estranho celebrar a vida, através da ressurreição de Cristo, comendo carne ou derivados de animais mal tratados?

Páscoa sem crueldade

Além do consumo de carne no almoço de Páscoa, as pessoas também costumam comemorar comendo chocolate muitas vezes feitos do trabalho escravo, do trabalho infantil, ou sem escrúpulos de comércio, como são por exemplo os ovos de páscoa temáticos que devem ser boicotados sempre. Uma data de cunho religioso não deveria ser tomada pelas rédeas do comércio nem do sofrimento animal.

Páscoa de galinhas torturadas

E nem só de ovos de chocolate se faz uma Páscoa. Ovos de galinhas são usados como ingrediente em muitas guloseimas, como por exemplo, nas colombas pascais.

Segundo o Fórum Animal, a Pandurata Alimentos, proprietária das marcas Bauducco, Visconti e Tommy, utiliza em seus produtos (panetone, colomba pascal, ovo de chocolate) ovos derivados de galinhas que ficam confinadas em gaiolas apartadas, que as impedem de andar e até mesmo de abrirem suas asas.

O Fórum Animal vem solicitando, há alguns meses, à empresa que pare de usar ovos produzidos por esse tipo de criação. Entretanto, a Pandurata está ignorando essa solicitação e resistindo em posicionar o seu compromisso publicamente.

A empresa está em mais de 150 mil postos de venda espalhados pelo Brasil. Imagina se ela se comprometesse com a causa? Milhares de animais deixariam de sofrer, além a empresa fomentar um outro tipo de política produtiva.

Concorrentes da Pandurata, como Ofner, Amor aos Pedaços, Brunella e Nestlé, já assumiram o seu compromisso de não usar produtos feitos a partir da crueldade aos animais.

Pensando no bem-estar das galinhas, uma petição está colhendo assinaturas para fazer com que a empresa não aceite trabalhar com produtoras que aprisionam e torturam os animais.

Assine aqui a petição e ajude a salvar as galinhas de uma vida de tortura.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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