Maionese: quem vive sem ela?


Brasileiro adora usar maionese, não é mesmo? É já quase um fator cultural, atualmente. A maionese é indispensável no sanduíche, desejada das batatas fritas, apetitosa para mergulhar todo e qualquer tipo de snack e enfim, até na salada a gente adora jogar uma maionese em cima! Mas será mesmo que precisamos de todo esse realçador de sabor? Afinal, o que é maionese?

Maionese caseira x Maionese industrializada

Responda rápido: qual o melhor tipo de maionese para a saúde; a caseira ou a industrializada? A maionese feita em casa, certo? Errado! A industrializada oferece enormes vantagens, em relação à forma doméstica de produção.

Em primeiro lugar, há a higiene dos ovos. Quando são crus, como os utilizados em casa, pode haver contaminação por bactérias – como a famigerada salmonela, responsável por diversos riscos à saúde do intestino – já na fabricação por métodos industriais, há a pasteurização dos ovos, ou seja, os alimentos passam por um processo de higienização completo.

E as calorias da maionese?

Em relação a esse tópico, muito importante para quem cuida da alimentação ou faz dieta, também é importante saber que a maionese industrial também é a melhor para a saúde. Para efeito de comparação, vejamos: a maionese industrial conta com 40 calorias; já a caseira, com mais que o quádruplo: 171 calorias! Se pensarmos que ainda há uma versão light, o total cai para 30 calorias a cada porção.

E a gordura trans da maionese?

Esta é uma outra questão que levanta suspeita. Pois bem: a maionese industrial não conta com gorduras trans – e somente 2,2 g de colesterol –, mas a doméstica, pode obter até 0,6 g, dependendo da composição –além de 14 mg de colesterol. Incrível, não é mesmo?

Já o óleo, de origem vegetal, utilizado na fabricação da maionese é fonte de gorduras mono e poli-insaturadas, ou seja, positivas para a saúde do coração, por conterem ômegas 3 e 6.

Qual maionese escolher?

Bem, a questão aqui é reparar em dois aspectos: no primeiro, quanto menos ingredientes forem utilizados, melhor, pois é sinal de que a fabricação leva menos condimentos e sódio. Em segundo lugar, observe que os elementos dispostos no rótulo estão sempre em ordem decrescente de quantidade utilizada, ou seja, é importante que o sal seja a última substância listada.

A indústria da maionese contra a crueldade animal

Esse tema foi parar até mesmo no dia a dia das fabricantes que são multinacionais e estão instaladas aqui no país.

Em setembro de 2013, realizou-se, em São Paulo, na cidade de Bastos, um evento chamado de “Oportunidades de mercado para ovos caipira e orgânicos”. Na ocasião, grandes avanços foram feitos. Um dos mais significativos foi a fabricante Hellmann´s, que apresentou seu plano para erradicar a criação de galinhas poedeiras em gaiolas até o ano de 2020 – leia mais sobre a diferença entre a obtenção de ovos orgânicos e convencionais aqui.

Com isso, a indústria alimentícia se mostra preocupada com uma questão de suma importância, ou seja, os maus-tratos relacionados às galinhas, que são as provedoras de um dos principais ingredientes da maionese.

Um alimento que é melhor consumido se de origem industrial, o que, digamos, não é por nada eco-friendly – alto uso energético, embalagens, transporte, etc – muito calórico e cruel com os animais…resumindo, se pode evitar!

Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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