Conhecendo as principais dietas: macrobiótica


A dieta macrobiótica se baseia nas leis naturais que regem o universo. O estilo de vida macrobiótico busca a harmonia com a natureza e uma alimentação simples, equilibrada e balanceada.

A dieta tem sua origem datada de 2.500 anos atrás, onde foi utilizada por Hipócrates. Porém, foi a partir dos anos 30 que a filosofia macrobiótica se tornou popular na Europa, onde o escritor americano de ascendência nipônica, George Ohsawa, levou os conhecimentos e ensinamentos desta filosofia à França e Bélgica.

No Brasil, a filosofia macrobiótica foi trazida por Flávio Zanatta, discípulo de George Ohsawa. Flávio criou a Associação Macrobiótica do Rio de Janeiro e publicou, em 1967, o livro escrito por Ohsawa: “A Filosofia da Medicina Ocidental – macrobiótica zen“.

O estilo macrobiótico provém de uma filosofia chinesa, a qual sustenta que existe na natureza duas forças opostas que se completam, o Ying e o Yang. Nesta dieta, acredita-se que a saúde e a harmonia do corpo e do espírito dependem do equilíbrio entre estas duas forças. De uma forma menos filosófica e mais química, deve-se buscar um equilíbrio sódio-potássio na escolha e preparo do alimento, as proporções contidas nos alimentos, devem ser semelhantes a proporção que existe nas células do organismo humano.

A dieta macrobiótica se baseia em alimentos naturais com pouco ou nenhum processamento. Cereais integrais, vegetais, leguminosas e algas marinhas são os alimentos básicos da cozinha macrobiótica. Apesar de ser predominante o uso de alimentos de origem vegetal, peixe é um alimento permitido com moderação, assim como as frutas de estação, que são incluídas na dieta em algumas épocas do ano ou em circunstâncias individuais. Dá-se preferência por alimentos cultivados localmente, plantados e preparados de maneira tradicional.

cibi yin e yang

fonte foto: oliogiallo.it

Curiosidades:

O termo macrobiótico vem do grego macros = grande, bios = vida.

Batata, berinjela, tomate e pimentão são proibidos na dieta macrobiótica, porque são considerados tóxicos para o organismo por conterem alcalóides. Cogumelos (fungos) também devem ser limitados porque desequilibram a força yin yang do organismo.

Frutas exóticas são permitidas em seus locais de origem. O macrobiótico europeu não come banana, manga, abacaxi, por exemplo.

Carne e ovos: as fontes proteicas de origem animal, como os os ovos e as carnes branca e vermelhas são proibidas. O peixe é permitido com parcimônia. A preferência é sempre pelas fontes vegetais de proteína incluindo o seitan.

Produtos industrializados: açúcar, doces e qualquer produto refinado e industrializado, incluindo temperos do tipo “knorr” são proibidos. Os doces macrobióticos são feitos exclusivamente com açúcar mascavo.

Laticínios: todos os laticínios e derivados do leite de origem animal desequilibram o organismo. Leite de arroz e tofu são permitidos. Leite de soja não, por ser feito com os resíduos da soja.

Cerveja e vinho são permitidos, artesanais e de produção local, enquanto o café é substituído por chá ou café de cevada.

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Redação greenMe

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