União Europeia quer diminuir o uso de sacolas plásticas


Desde março de 2014 a União Europeia começou a implementar medidas mais intensas para coibir o uso de sacolas plásticas em todas as nações que compõe o bloco. O objetivo, a ser atingido até o ano de 2019, consiste em reduzir o consumo de sacolas plásticas e descartáveis da média per capita de 179 para apenas 35, perfazendo uma diminuição da ordem de 80%.

Certos países deverão. Inclusive, forçar a aplicação de taxas e até impostos, para punir os consumidores – e comerciantes – a continuar utilizando os saquinhos plásticos.

Os riscos são grandes, já que, segundo dados da Comissão Europeia, a produção de materiais plásticos deverá crescer até três vezes, no ano de 2050. Dentro da própria União Europeia, o cenário é de contrastes; enquanto, na Alemanha, se utilizam apenas 71 sacolas per capita, sendo 64 descartáveis, em Portugal, ocorre o oposto: segundo estimativas, cada cidadão português chega a consumir 500 sacolas plásticas, ao longo de um ano.

A Irlanda é o país com os melhores índices de consumo plástico: são 20 ao todo, por habitante, sendo que 18 descartáveis. Esse quadro foi atingido, graças ao imposto de 0,22 euro por saco plástico utilizado, como medida de restrição.

Embora tenha havido a aprovação no Parlamento central, precisa haver uma negociação para validá-la em cada país-membro. Contudo, estima-se que isso vá ocorrer logo após maio deste ano.

No Brasil, para variar, a situação é bem mais complicada e arriscada. Só para se ter uma ideia, apenas em São Paulo, o ano de 2012 trouxe uma proibição no começo do ano, depois uma liberação, nova proibição até, ao final do mesmo ano, permanecer liberado o consumo do saco plástico.

Apesar de estar caindo, o consumo de sacolas plásticas no país é assombroso: 12,9 bilhões, somente nos supermercados do país; sendo um total de 5,2 bilhões em São Paulo.

Para quem acha que se trata de uma preocupação boba, é interessante ressaltar que, no ambiente, o plástico demora, nada mais nada menos, que dois séculos para se decompor. Não raro, vai parar em esgotos, que são levados a rios e mares, formando um mar de plástico nos oceanos, que vem causando mortandade de diversas espécies. Ou seja, é mais uma amostra de como o ser humano coloca o consumo à frente da vida de outras espécies.

Fonte foto: morguefile.com




Redação greenMe

Um mundo melhor é possível com pequenas grandes ações no dia a dia 🐝 greenMe.com.br é um site de informação sobre meio ambiente e saúde, criado para levar ao grande público, a consciência de que um mundo melhor é possível, através de um comportamento respeitoso com todas as formas de vida.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...