Alerta Pesquisa Científica: fumar, mesmo que só 1 cigarro por dia na gravidez, pode prejudicar o bebê!


Médicos norte-americanos analisaram o impacto do tabagismo em mulheres grávidas e o resultado do estudo constatou que um único cigarro, por dia, é o suficiente para trazer prejuízos à saúde do bebê e até colocar em risco a vida dele!

Esse novo estudo realizado no Centro Infantil para Pesquisa Integrativa do Cérebro em Seattle, e publicado na revista científica Pediatrics, comprova como fumar na gravidez aumenta o risco de síndrome da morte súbita infantil (SMSI), no primeiro ano de vida do bebê.

Em síntese, esse estudo concluiu que é necessário desencorajar fortemente as práticas não-fumantes antes da gravidez e a cessação do tabagismo durante a gestação, estimando que as taxas de morte súbita infantil nos EUA, possam ser reduzidas em 22% se nenhuma mulher fumar durante esse período.

“Para as mulheres grávidas que não podem parar completamente, qualquer cigarro que fumem não reduz a probabilidade de que seu filho morra repentina e inesperadamente de morte súbita infantil”, explica e alerta Tatiana Anderson, a autora principal do estudo.

A síndrome da morte súbita infantil, ou morte inesperada do bebê, é um fenômeno de difícil levantamento e explicação para a comunidade científica e, além do tabagismo, tem outras causas.

Essa síndrome provoca a morte prematura e inesperada do bebê, aparentemente saudável, e afeta as crianças no primeiro ano de vida e é a causa mais comum de morte entre um mês e um ano de vida da criança.

Cerca de 90% dos casos ocorrem antes dos seis meses de idade, com o índice maior de casos entre dois meses e quatro meses de idade.

Se imediatamente socorrida, a criança pode ser ressuscitada, mas nesses casos, pode ocorrer sequelas e a necessidade de intervenção cirúrgica, devido haver risco da ocorrência de lesões cerebrais.

Além de tabagismo ser prejudicial durante a gravidez, como foi comprovado nesse recente estudo e em outros, existem outros fatores que representam riscos de morte súbita infantil. São eles:

  • O bebê dormir em uma posição inadequada e prejudicial, correndo o risco de se asfixiar
  • A criança dormir na mesma cama com os pais, podendo ocasionar acidentes
  • O bebê sofrer sufocamento, abafamento ou falta de ar na cama por causa de cobertores, travesseiros e almofadas
  • Parto prematuro
  • Consumo de drogas pela mãe, entre outros fatores.

E para concluir, grávidas e mamães, o melhor cuidado é a prevenção e vice-versa, por isso se preservem e estarão preservando a saúde e a vida de seus bebês.

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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