Experimento faz pessoas tetraplégicas andarem


Algo que era um milagre parece que está perto de se tornar realidade!

Uma reportagem do Fantástico, programa dominical da Rede Globo, mostrou a história da jovem Kelly Thomas, uma amazona competidora em rodeios, e de Jeff Marquis, um esportista, alpinista e esquiador.

Ambos ficaram tetraplégicos em acidentes. O diagnóstico dos médicos foi de que eles nunca mais voltariam a andar. Entretanto, um experimento deu a eles a chance de não somente ficarem em pé, como, agora, já estão conseguindo andar, mesmo que a passos lentos.

Esse “milagre” trata-se de ciência. Uma pesquisa, empreendida por investigadores do Centro de Lesões de Medula Espinhal da Universidade de Louisville (Estados Unidos), foi capaz de “ensinar” a medula danificada a dar comandos para membros paralisados. Após anos de investigação, os pesquisadores apresentaram o resultado de suas pesquisas em Nova York, onde, em uma praça, Kelly e Jeff mostraram que estavam andando.

De acordo com a pesquisa, a medula ainda continua a controlar o movimento dos membros lesionados. A coluna vertebral tem 33 vértebras e, entre elas, passa a coluna espinhal, responsável por conectar o cérebro a todos os órgãos e músculos do corpo.

Quando um trauma lesiona a coluna, a pessoa pode perder parte dos movimentos ou até todos os movimentos do corpo.

Os pesquisadores desenvolveram um estimulador elétrico epidural cujos eletrodos, com pequenos choques, estimulam a medula a passar comandos para as pernas e os pés se movimentarem. Isso significa que a medula pode ser ensinada a fazer o corpo andar.

Os dois pacientes contam que ficam exaustos quando fazem os exercícios para andar. Mas o esforço vale a pena: a recompensa é a liberdade de poder andar com as próprias pernas após tanto tempo.

Kelly já está conseguindo andar sozinha. Já Jeff está aos poucos andando com ajuda.

Essa notícia é absolutamente incrível!!! É uma grande felicidade quando a pesquisa científica ajuda tanta gente!

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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