Maconha: 10 doenças que podem ser tratadas com a cannabis


Maconha para uso terapêutico: quais são as perspectivas dos medicamentos feitos à base de canabinoides? Aqui não se trata de incentivar o uso da maconha como droga, mas de aprofundar o conhecimento sobre os seus benefícios e sobre o potencial da planta na terapia e no tratamento de várias doenças.

1. Câncer cerebral

A última confirmação sobre as propriedades anticancerígenas da cannabis vem da National Institute on Drug Abuse que admitiu que algumas substâncias derivadas da cannabis seriam capazes de combater as formas mais graves de câncer no cérebro e reduzir o tamanho dos tumores. Em qualquer caso, o instituto norte-americano que trabalha contra o abuso e o uso de drogas, não autoriza o uso da maconha como droga e sim, reconhece a planta da maconha como um verdadeiro medicamento, o que é um grande passo, especialmente se se considerar de onde vem tal reconhecimento.

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2. Esquizofrenia

Em uma estufa nos arredores de Londres, foi autorizado o cultivo da cannabis para fins terapêuticos. Estão estudando o potencial da maconha contra a esquizofrenia. A cannabis pode ter um efeito anti-psicótico e uma equipe de especialistas criou um tratamento para ser utilizado contra a psicose e doenças similares, tal como a esquizofrenia. Aguardemos os resultados.

3. Esclerose múltipla

Em 2013 na Itália, foi permitida a venda de uma droga baseada nos canabinoides. Chama-se Sativex, um spray para uso bucal composto por dois princípios ativos: o THC (delta-9-tetra-hidrocanabinol) e o CBD (canabidiol), extraídos da planta cannabis sativa. O spray é indicado como terapia adjuvante para pacientes com espasticidade (aumento do tônus muscular) de moderada a grave, em decorrência de esclerose múltipla.

4. Uso veterinário

Em breve, nos Estados Unidos, até os veterinários poderão usar a cannabis terapêutica para curar os animais domésticos, especialmente cães e gatos. O objetivo é permitir que os proprietários possam administrar o THC em seus animais de estimação, se um veterinário certificar que o animal sofre de doença que possa ser aliviada com esta substância.

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5. Aids

Um recente estudo centrou-se sobre a possibilidade de usar a maconha para neutralizar o vírus que causador da AIDS. O estudo observou que um dos ingredientes ativos mais importantes e bem conhecido na cannabis, o THC (delta-9-tetra-hidrocanabinol), é capaz de proteger as células contra os danos causados ​​pelo vírus HIV. Nos Estados Unidos, não é permitido experimentar os efeitos da maconha sobre pacientes portadores de AIDS. Então, não se sabe se os resultados obtidos em laboratórios pelos especialistas, podem se repetir da mesma forma em humanos.

6. Paralisia cerebral, hidrocefalia e convulsões

Paralisia cerebral, hidrocefalia e convulsões: uma mãe na Flórida salvou sua filha de 19 meses dessas condições, graças ao óleo de cannabis. Os médicos haviam dado à criança poucos dias de vida, mas a mãe decidiu iniciar um tratamento com o óleo de cannabis na administração sublingual depois de ler vários artigos e revistas médicas que descreviam esse tipo de cura. As primeiras melhorias viriam após 24 horas da administração. Sem o óleo de cannabis o bebê provavelmente teria morrido. Além disso, Mike Cutler, um senhor de 63 anos de East Sussex (condado do sudeste da Inglaterra), afirma ter curadoma ter curado seu câncer com um óleo de cannabis feito em casa.

7. Ansiedade e estresse

Segundo pesquisa realizada nos últimos anos na Universidade de Haifa, em Israel, a cannabis para uso terapêutico teria a capacidade de aliviar os sintomas do estresse pós-traumático. O canabinoide, princípio ativo na cannabis, seria capaz de bloquear a sensação de ansiedade causada por episódios traumáticos quando administrado dentro de 24 da ocorrência do episódio traumático. De acordo com especialistas, a maconha não apaga o episódio, mas impede o desenvolvimento de sintomas relacionados ao estresse pós-traumático.

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8. Danos neurológicos e déficits cognitivos

Uma pesquisa conduzida por especialistas da Universidade de Tel Aviv mostrou que baixas doses de THC podem proteger o cérebro dos danos neurológicos graves e déficits cognitivos. A investigação mostra como se pode utilizar doses muito baixas do princípio ativo, ou seja, de 1.000 a 10.000 vezes menor do que a quantidade presente em um cigarro de maconha, para a proteção do cérebro a fim de preservar as funções cognitivas com o passar do tempo.

9. Diabetes e obesidade

A cannabis, em doses terapêuticas, pode ser útil no tratamento de pacientes obesos com risco de diabetes e doenças cardiovasculares. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Buckingham, dois compostos presentes nas folhas da cannabis – o canabidiol e o THCV – podem aumentar a quantidade de energia que o corpo queima e ajudar a tratar os dois tipos de diabetes, reduzir o colesterol no sangue e a gordura em alguns órgãos, principalmente no fígado.

10. Tumores e metástases

Cientistas do California Pacific Medical Center em San Francisco Pacific descobriram como um composto derivado da maconha é capaz de impedir a formação de metástases em muitas das formas mais agressivas do câncer, reduzindo drasticamente a taxa de mortalidade. A pesquisa superou a fase de testes em laboratório e estaria esperando luz verde para testar em humanos.

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São informações para serem colocadas nos debates sobre a legalização da maconha, você concorda?

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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