Diverticulite: quando você deve se preocupar?


A diverticulite é uma doença séria que pode causar dores e sensibilidade na parte inferior do abdômen. Quando não tratada adequadamente, a diverticulite pode evoluir para casos mais graves como veremos adiante. Por isso, é importante estar atento aos sintomas assim como as possíveis causas da diverticulite, a fim de evitá-la a qualquer custo. Diverticulite: quando você deve se preocupar?

O que é diverticulite

A diverticulite é basicamente caracterizada quando o revestimento do intestino grosso é abatido pelo surgimento de quistos e bolsas salientes inflamadas. Esta inflamação causa dores insuportáveis que muitas vezes acabam por incapacitar o doente, não permitindo a realização de tarefas simples devido a dor. Veremos adiante as possíveis causas da diverticulite, assim como o tratamento adotado nos casos mais comuns.

Sintomas da diverticulite

Quem sofre com diverticulite menciona frequentemente dores no lado inferior esquerdo do abdômen que surgiram de forma repentina. Este pode ser considerado o sintoma mais grave, incômodo e comum da diverticulite. Esta dor, no entanto, é progressiva e piora com o passar dos dias. A diverticulite também apresenta vários outros sintomas:

* Vômitos

* Constipação

* Náuseas

* Diarreia

* Diminuição do apetite

* Sangramento pelo reto

* Febre

Conforme explicado, é muito frequente que a diverticulite apareça de forma totalmente repentina, causando grandes dores na parte inferior do abdômen (em geral do lado esquerdo). Este é o sintoma a que se deve prestar maior atenção, uma vez que é a característica fundamental para se reconhecer a doença.

Causas da diverticulite

Ainda não existe um consenso médico a respeito das causas exatas da diverticulite. Porém, especula-se que a diverticulite seja resultado de uma baixa ingestão de fibras, o que dificultaria os processos intestinais, causando inflamação dos divertículos devido à força de evacuação e elementos fecais que contaminam a área.

Uma das recomendações mais recorrentes para evitar a diverticulite, em especial após os 40 anos, é a ingestão cotidiana de fibras. Isso é recomendado, pois a baixa ingestão de fibras é muito comum em quem tem o hábito de consumir apenas alimentos processados, tais quais os congelados e enlatados.

Riscos e complicações da diverticulite

Além dos sintomas de dores que a diverticulite pode causar, estima-se que ao menos 25% das pessoas que sofrem de diverticulite podem vir a sofrer também suas sérias complicações, como uma abertura irregular entre as partes do intestino e bexiga, permitindo contato com as entranhas. Quando a doença avança para este estágio, é então quase sempre necessária uma intervenção cirúrgica para que o paciente possa se recuperar das lesões internas causadas pela diverticulite.

Em casos onde não há inflamação, é muito normal que o mero tratamento com complementos de fibras seja o suficiente para a melhora do quadro apresentado pelo paciente.

Portanto, este é um cenário bastante preocupante se houver qualquer suspeita de diverticulite. Neste caso, orienta-se que um médico seja procurado o mais rápido possível para que o diagnóstico correto possa ser realizado.

Tratamento da diverticulite

Somente um médico poderá indicar o tratamento ideal. Este, no entanto, normalmente é feito com muita eficácia quando o paciente toma os medicamentes adequadamente e se mantém em jejum alimentar, ingerindo apenas líquidos. Quando o jejum alimentar cessar por ordem médica, então muito comumente o profissional de saúde irá indicar suplementos de fibras para que o organismo possa recompensar suas atividades normais e ser capaz de prevenir novos casos de diverticulite.

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Orientações gerais sobre diverticulite

A diverticulite pode causar complicações muito sérias se não for tratada adequadamente por um médico. Portanto, ao perceber os primeiros sinais ou sintomas de diverticulite você deve procurar um médico rapidamente para obter orientações e tratamento adequado para o seu caso.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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