Como evitar e se prevenir do H1N1?


A melhor forma de enfrentar qualquer uma das doenças que afetam o Brasil neste momento (H1N1, dengue, Zika, Chikungunya) é estar com a imunidade alta. Para isso, todos sabemos o que é preciso: dormir bem, alimentar-se bem, evitar o estresse e fazer atividades físicas regularmente.

Considerando essas recomendações básicas, vamos, ainda, saber o que podemos fazer para evitar o vírus H1N1 e nos prevenir dele.

Com a proximidade do frio, o vírus se aproveita dos ambientes poucos ventilados para se multiplicar. O grande trânsito de pessoas pelos países que ainda estão no outono, como Canadá, Estados Unidos e países europeus, trouxe o vírus mais cedo para o Brasil, segundo hipótese levantada por especialistas.

Vacinas contra H1N1

As vacinas contra o vírus estão sendo dadas, mas muita gente tem medo de tomá-las por acreditarem que podem ter reações ou sofrerem dos sintomas da doença com possíveis complicações.

Segundo o infectologista Jean Carlo Gorinchtein, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, a forma mais eficaz de prevenção do H1N1 é a vacina. Ela não é 100% eficaz, mas protege, sobretudo, o “grupo de risco”, formado por crianças, idosos, grávidas e pessoas com doenças crônicas, que pode desenvolver sintomas mais graves, como falta de ar.

A campanha de vacinação começou em todo o Brasil no dia 30 de abril. Procure um posto de saúde próximo à sua casa se quiser tomar a vacina.

Sintomas do H1N1

Os sintomas mais comuns da gripe provocada pelo H1N1, um tipo do vírus Influenza, são: tosse, febre alta, dores no corpo, vômito, diarreia, dor de garganta, coriza e nariz entupido.

Os sintomas da gripe comum e da provocada pelo H1N1 são muito parecidos, por isso, em caso de suspeita, procure um médico para que ele possa fazer o diagnóstico correto.

Prevenção do H1N1

O Ministério da Saúde recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas, pois isso reduz o risco de contrair a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. Por isso, o uso de máscaras não evita o contágio, a não ser para quem já está doente, para não transmitir o vírus à outras pessoas.

Outras medidas preventivas são:

1. fazer frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel a 71%. Quando lavar as mãos, retire acessórios como anéis, pulseiras, relógio, pois eles acumulam microrganismos;

2. abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar-se na pia;

3. enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete;

4. evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;

5. seque mãos e punhos com papel-toalha descartável;

6. no caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha para fechá-la;

7. use lenço descartável para higiene nasal;

8. cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir;

9. evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

10. higienize (lavar) as mãos após tossir ou espirrar; evite aglomerações;

11. não divida objetos de uso pessoal, como toalhas de banho, talheres e copos;

12. evite tocar superfícies do tipo maçanetas, interruptores de luz, chave, caneta, torneira, entre outros;

13. descarte luvas ou outros equipamentos de proteção individual contaminados ou tocados por mãos contaminadas;

14. não circule dentro de hospital usando os equipamentos de proteção individual, que devem ser imediatamente removidos e descartados após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento.

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Fontes:

bbc

unimedcuritiba

g1




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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