Camu-camu: uma bomba de vitamina C


O Brasil é um país tão grande que muitas de suas riquezas são desconhecidas dos próprios brasileiros. Quantas alimentos são comuns à culinária de um lugar e cujo sabor é desconhecido em outros?

Hoje vamos falar de uma fruta típica da região norte do país: camu-camu. Também conhecida como “camucamu”, “caçari”, “araçá-d’água”, ou ainda “camocamo” (Myrciaria dubia; Myrtaceae), é uma frutífera da Amazônia. A fruta é pequenina e cresce em áreas de várzea. Suas sementes se desenvolvem na época das cheias dos rios amazonenses. A primeira descrição dela é de 1823 e foi nomeada de Psidium dubium Kunth.

Além de ser muito saborosa, o camu-camu é a segunda fruta com o mais alto teor de vitamina C, ficando atrás apenas da fruta australiana Kakadu plum. O camu-camu tem 30 vezes mais vitamina C do que a laranja e 20 vezes mais do que a acerola.

Embora seja uma fruta muito nutritiva, o camu-camu ainda não é tão comercializado pelo país e, por isso, muitas pessoas o desconhecem. Pesquisadores da Embrapa Roraima têm estudado essa fruta com o objetivo de torná-la mais popular comercialmente. “A Embrapa tem trabalhado no sentido de viabilizar um sistema de produção que permita o cultivo comercial da fruta, a fim de que seja possível plantar a cultura em condições diferentes das que ela é encontrada atualmente”, diz o pesquisador Edivan Chagas.

A Embrapa quer divulgar os benefícios do camu-camu como forma de colocar o produto no desenvolvimento regional da Amazônia. Hoje, é o Peru o grande exportador da fruta, que é usada pela indústria farmacêutica europeia na produção de cápsulas de vitamina C.

Além de pensar no mercado externo, é fundamental que o camu-camu possa ter seus benefícios aproveitados pelos brasileiros, que ainda desconhecem o poder nutritivo da fruta.

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Fonte: thegreenestpost




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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