Conheça Lucy, a gata que detectou câncer de mama em sua dona


Em outra matéria aqui no GreenMe, falamos sobre os cães que têm sido treinados para detectar câncer. Será que os gatos têm a mesma habilidade? Segundo o relato da australiana Elizabeth Moore – cujo câncer de mama foi detectado pela sua gata de estimação Lucy –, a resposta seria sim! A história de Moore é daquelas que mostram o poder do acaso e como ele impacta nossa vida muito mais do que podemos imaginar.

A clínica veterinária que Moore frequentava com seu gato de estimação, Toby, acolhera alguns filhotes de gato e os colocara para adoção. A partir desse dia, foram necessárias somente três visitas de Moore à clínica – o que aconteceu em um intervalo de poucos meses – para que os filhotinhos e, em especial, uma gata da raça tortoiseshell chamasse sua atenção e a convencesse a levá-la para casa. Segundo Moore, na verdade, ela foi convocada pela gata, então não havia nem espaço para falar “não”. O nome da gata, como veio a descobrir, era Lucy.

No mesmo dia em que esse contato inicial entre Moore e Lucy aconteceu, a australiana voltou para a clínica logo após sair do trabalho e deu entrada nos procedimentos de adoção. Realizou uma breve entrevista com uma enfermeira e, muito antes do esperado, podia levar Lucy para casa.

Os próximos dias foram de adaptação. Moore deu à Lucy sua primeira casa – com comida, água, cama e brinquedos – e a apresentou a Toby. Segundo Moore e seu marido, pelos barulhos que ouviram, houve nada menos do que uma Olimpíada felina na primeira noite em que Lucy passou desbravando seu novo lar. Desde então, o relacionamento entre Lucy e os outros habitantes da casa – Moore, seu marido, a filha do casal e Toby – se estreitou até o ponto de ela passar a pedir café-da-manhã acordando seus donos com pulos e ronronares na cama…

Até que, certa manhã, em um desses encontros matinais, o comportamento de Lucy foi um pouco diferente. Moore conta que ela se inclinou para frente e empurrou seu seio esquerdo com a cabeça. Como nada indicava motivos para preocupação, Moore simplesmente afastou Lucy e se levantou. Na manhã seguinte, entretanto, Lucy repetiu o movimento e, dessa vez, com uma intensidade e obstinação quase irritantes. Tentando afastá-la com a mão, Moore conta que sentiu, de sobressalto, uma pequena protuberância no seio.

Após esse “pequeno” achado, Moore passou um dia em uma clínica realizando exames que acabaram por confirmar suas suspeitas. Em uma semana, estava realizando sua primeira cirurgia e, durante os meses que se seguiram, passando por procedimentos de quimioterapia e radioterapia – e mais algumas cirurgias. Foram necessários oito meses para ela voltar ao trabalho. Hoje, cinco anos depois, seu progresso é visto com orgulho!

Moore afirma que, coincidência ou não, Lucy foi a responsável pelo diagnóstico precoce de seu câncer – e pelos meses adicionais que ganhou em tratamento!

O texto em que Moore contou a história com suas próprias palavras, pode ser acessado no site The Conscious Cat.

E, você, mulher – e também homem com namorada, esposa, mãe, etc. -, que tal fazer como Lucy e checar se está tudo bem? Quanto antes o câncer de mama for descoberto, maiores são as chances de cura!

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Fonte foto: consciouscat.net




Redação greenMe

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