Casa flutuante: habitações “anfíbias” à prova de tsunami


E se, para lidar com a mudança climática, construirmos casas flutuantes? Casas verdadeiramente “anfíbias” e à prova de tsunami para proteger as pessoas da elevação do nível dos mares e das inundações?

Nisso pensaram, já há algum tempo, os holandeses da sociedade de engenharia FDN, uma das empresas mais inovadoras do setor, que já recebeu inúmeros prêmios e que agora foi nomeada para o European Business Award.

Projetar casas flutuantes e outros edifícios que possam suportar fortes inundações e que sejam à prova de tsunami, é o principal objetivo da empresa de construção civil holandesa, que oferece soluções sustentáveis para os problemas relacionados às alterações climáticas e outros possíveis desastres naturais que ameaçam o mundo.

O grupo já interveio em alguns países da Ásia, América do Sul e Europa, construindo edifícios flutuantes para proteger as pessoas e os trabalhadores nas áreas de maiores riscos de instabilidade, permitindo um autêntico e durável desenvolvimento sustentável nas zonas completamente vulneráveis.

Estrutura flutuante

Habitações anfíbias

Para as costas da Ásia, por exemplo, os engenheiros holandeses projetaram e construíram casas à prova dos piores tsunamis possíveis, com painéis fotovoltaicos nos telhados e janelas hermeticamente fechadas. Para algumas cidades europeias, no entanto, a FDN projetou diferentes estruturas flutuantes, como as encontradas em Amsterdã, um hotel-iate e um apartamento semi-flutuante, onde um sistema hidráulico especial torna a posição destes locais estáveis durante uma tempestade, com ondas e marés altas, assegurando uma estadia totalmente confortável.

Uma série de experimentos, resumindo, que também visam expandir até mesmo cidades como Oslo, ou apoiar o desenvolvimento do turismo em países como o Sri Lanka, onde a FDN está planejando uma verdadeira aldeia com ilhas flutuantes pré-fabricadas e de impacto ambiental mínimo.

Para o European Business Award 2014/2015 a FDN já recebeu o Ruban d’Honneur for Innovation, reconhecendo-a como uma das melhores 110 empresas do setor.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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