Economia compartilhada: brasileira cria plataforma inovadora


A economia compartilhada e seus conceitos, colocaram em destaque algumas pessoas inovadoras, como é o caso de Lorrana Scarpioni, uma brasileira que ganha dinheiro com o tempo livre das pessoas.

Nascida em Salvador, porém criada no estado do Paraná, Lorrana se tornou a mais jovem brasileira entre os inovadores brasileiros. Em 2014, na edição portuguesa da revista de inovação MIT Technology Review (Massachusetts Institute of Technology), divulgou uma lista com os dez brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos de idade e, Lorrana, com apenas 23 anos de idade, era a mais nova dos integrantes da lista.

Isso porque Lorrana, depois de aprofundar sobre economias alternativas e colaboração, criou uma rede colaborativa de troca de tempo denominada Plataforma Bliive, com mais de 15 mil usuários em 55 países.

A rede funciona com o usuário cadastrado no Bliive que oferece alguma atividade, qualquer uma, como aulas de direção por hora e, em troca pelo serviço, ele ganha TimeMoney (a moeda do Bliive) que pode ser trocada por horas de outras atividades oferecidas por outros usuários.

Até o presente momento, a plataforma registra mais de 74 mil horas de atividades colaborativas.

“A ideia é dar valor para todas as pessoas, não importa se ela irá fazer uma hora de Photoshop ou se vai ficar uma hora varrendo uma casa, isso vale um TimeMoney. Se você quer usar a Bliive, não é porque você quer ganhar alguma coisa a mais que alguém, é porque você quer trocar algo mesmo. Ou seja, todo mundo ganha a mesma coisa e todo mundo tem o mesmo valor”, afirmou Lorrana.

Outro fato interessante para se notar é que Lorrana criou a plataforma durante a madrugada, depois de assistir a documentários sobre economias alternativas e colaboração online.

O que é economia compartilhada?

Já imaginou fazer uma viagem e, ao invés de seguir o ritual padrão reservando um quarto de hotel, jantar fora e andar de transporte público ou alugar um carro, você fica no quarto de uma casa ou apartamento comum com jantar no mesmo local e anda por todos os lados com o carro, tudo, de pessoas que você nunca viu antes na vida? Pois este é o princípio da economia compartilhada, dividir e compartilhar.

Por meio de um tipo de reputação construída dentro das redes de recomendações que existe na internet e fora dela, uma relação entre desconhecidos, comercial e pessoal, é feita, dando origem a economia compartilhada.

Com a crise econômica o futuro pode mesmo vir a ser o da economia compartilhada. São tantas as ideias, algumas nós vimos aqui para serem aplicadas com o carro, outras ideias têm a ver com uma nova forma de pagamento. A tradicional moeda de valor pode ser trocada por fotos de comidas em restaurantes e por “feedbacks positivos” nas redes sociais para se obter alimento grátis em um supermercado. No entanto estas últimas são ideias mais sobre um marketing alternativo que pega carona com o compartilhamento de likes e informações do consumidor para alavancarem e promoverem vendas.

Mas por outro lado, também existem iniciativas totalmente ligadas à solidariedade sem qualquer interesse financeiro, onde se vislumbram em histórias como a do remédio pré-pago e a da loja de usados grátis.

Olhando por esse prisma o futuro parece ser bem melhor! Tomara!

Leia também: Uma cidade sem desemprego, onde a crise não existe

Fonte foto: bliive.com




Redação greenMe

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