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Para lidar com as constantes enchentes em sua região, o chinês Yu Kongjian, criou um conceito revolucionário: “Cidades-esponjas”.
Após quase perder a própria vida nas terríveis enchentes e posterior transbordamento do rio que banha a comunidade agrícola em que vivia.
Yu, um dos principais urbanistas do país, decidiu que o que devia ser feito era abraçar a água e não lutar contra. Por isso, concebeu seu projeto em três partes.
A primeira, ocorre na fonte, que absorve a água excedente com múltiplos lagos (tal como uma esponja e seus orifícios).
A segunda etapa é implantada no fluxo. Não se canaliza a água em linhas retas, mas sim em caminhos de rios tortuosos e com muita vegetação, criando pequenos escudos contra enchentes. E ainda há benefício de expansão de áreas verdes.
A terceira etapa recebe o nome de sifão: aqui, a água é esvaziada para um rio, lago ou mesmo o mar.
A grande vantagem do projeto das “cidades-esponjas” é a harmonia com a natureza, em vez da luta contra as forças da Terra.
Esse é justamente um dos princípios do trabalho de Yu Kongjian: a sustentabilidade e o equilíbrio com a natureza.
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Fonte foto: WaterBucket
Categorias: Cidades
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