Carvalho de Darwin: árvore histórica será abatida para construir rodovia


O famoso “Carvalho de Darwin” está prestes a ser derrubado para dar lugar a uma nova rodovia. A decisão de condenar à morte essa árvore de 550 anos de idade, que fez parte da infância de Charles Darwin, na qual ele talvez tenha brincado quando criança, foi aprovada pelo condado de Shropshire, na Inglaterra.

Além do “Carvalho de Darwin”, outros oito carvalhos centenários em Shrewsbury também serão sacrificados para a construção da Shrewsbury North West Relief Road (NWRR), uma estrada que visa conectar diferentes partes da cidade.

Apesar dos esforços de ativistas e ambientalistas, o comitê de planejamento do condado de Shropshire decidiu avançar com a construção da rodovia, com seis votos a favor e cinco contrários.

A “Carvalho de Darwin”

O “Carvalho de Darwin” pertence à espécie Quercus petraea e é conhecido por sua importância tanto ecológica quanto econômica, pois sua madeira é usada em diversas aplicações, desde construção até marcenaria de qualidade.

Essa árvore histórica é um símbolo de como a natureza pode ter um valor significativo em termos de história, cultura e ecologia. Sua localização próxima à casa de Robert Darwin, pai de Charles, torna-a ainda mais especial, pois é um lembrete das explorações de Darwin na natureza quando era jovem.

A notícia do abate da árvore rapidamente gerou indignação e preocupação entre organizações de conservação. A Woodland Trust, uma organização sem fins lucrativos dedicada à preservação das árvores, argumentou que a decisão viola as diretrizes nacionais de proteção de árvores centenárias, exceto em situações verdadeiramente excepcionais.

Esse caso ressalta a necessidade de equilibrar o desenvolvimento urbano com a preservação da natureza e do patrimônio histórico, garantindo que árvores antigas e significativas como o “Carvalho de Darwin” sejam protegidas para as gerações futuras.

Salve o “Carvalho de Darwin”

Está rolando uma petição pedindo para salvarem essa árvore. Clique aqui para saber mais e assinar.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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