Cães treinados para detectarem câncer podem salvar vidas


Desde 2002 que o pesquisador Claire Guest descobriu que não eram apenas coincidências casos de cães detectarem câncer nas fases mais iniciais em seus donos. Anos depois, o Doutor Guest desenvolveu, com o método de recompensas, a habilidade dos cães em detectarem câncer em amostras de urina.

Acredita-se que o câncer produz químicos voláteis e cães podem ser treinados para farejar, o que pode ter implicações importantes no diagnóstico precoce da doença, aumentando as chances de cura. Desta forma, não se pode negar que o exame realizado por eles reduz muito as investigações mais invasivas e desnecessárias.

Sabe-se que cães têm a capacidade de reconhecer mínimas mudanças no odor quando acontecem mudanças no corpo humano. O Doutor Guest comenta que “isso indica que cada evento biológico do corpo humano produz uma mudança de odor e que os cães são capazes de entender e identificar quando é normal e quando ocorre uma mudança”. Sabe-se também que cães podem detectar vários tipos de câncer, incluindo de bexiga, ovário e de mama.

A eficiência no diagnóstico feitos pelos cães pode chegar até a 90%, o que dificilmente acontece nos exames de urina para detectar câncer de próstata, por exemplo, onde três em cada quatro testes que dão “positivo” podem ser falsos.

Isto não quer dizer que teremos cães em hospitais para diagnósticos deste tipo, mas que essa informação leva à busca por tecnologias que possam ser utilizadas como um farejador canino.

Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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