Como espantar os pombos nas grandes cidades?


Em Araraquara, interior de São Paulo, uma iniciativa tem se valido de refletores, para tentar promover a redução da população de pombos na região, em uma de suas principais áreas de lazer, o Parque Infantil. Essa estratégia, inclusive, conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA.

Uma das particularidades de Araraquara, em relação aos pombos, é que o município conta inclusive com uma espécie nativa da ave- a de Zenaida auriculata, ou “pomba do bando” . Como houve a expansão agrícola, há pelo menos quatro décadas, os pombos foram perdendo espaço no qual viver, então migraram para os perímetros urbanos.

Embora a iniciativa ainda esteja sendo testada, tem todas as características para que seja posta em prática em outras regiões. As autoridades chegaram a essa ação após perceberem o grande aumento do número de pombos, cujas fezes são caracterizadas por representarem risco à saúde pública. Em três semanas, 9 a cada 10 pombos sumiram do local.

Os refletores “antipombo”

Esses equipamentos são dotados de luz amarela, de modo a imitar a radiação do sol; com isso, os pássaros são afugentados, sem que a espécie sofra danos em seu organismo.

Em geral, os refletores ficam acesos diariamente a partir das 16h 30min, que é a hora em que os pombos voam em bando para encontrar alimento. Entretanto, ainda estão experimentando qual a melhor hora para acender os equipamentos e em quais locais apresentarão melhores resultados.

Objetivos da ação

Os refletores também têm como meta, impedir que pombos pousem em árvores do parque, sobretudo em galhos posicionados sobre a via pública; em locais asfaltados. Entre as doenças causadas pelas fezes de pombos, temos a Criptococose responsável por infecção respiratória severa em humanos, quando fezes secam no asfalto. O crescimento dessa iniciativa tem sido estudado atentamente por profissionais-membros tanto da Secretaria do Meio Ambiente, quanto da Educação.

Outra vantagem do afastamento dos pombos é a economia de água, uma vez que, para limpar as fezes secas dos animais são utilizados, às vezes, até três caminhões-pipa para higienizar por completo o espaço.

Outras medidas

Nem só de refletores viverá a política de deslocar os pombos. Obras de melhoria no escoamento de água também estão previstas na região, a fim de não reter fezes e material orgânico, após as chuvas.

Segundo a população, o ideal seria que visitantes e moradores fossem estimulados a não contribuir com a proliferação das espécies. Especialistas no assunto concordam e comentam que uma medida mais inteligente seria o uso de repelentes e orientações contra a alimentação dos animais.

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Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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