O mundo inteiro diz não à exploração de animais em circos


Felizmente, cada vez mais, as pessoas são contra a exploração de animais. Aqui e ali, vez ou outra, se proíbe o uso de animais em carros de tração por exemplo, como aconteceu em algumas cidades brasileiras. Também aumenta a conscientização sobre a exploração de animais para o divertimento humano: zoo, circos, parques aquáticos, etc.

As leis de proteção animal tomam forma e são aplicadas. Em todos estes casos, a mídia e as redes sociais desempenham um papel muito importante na divulgação dos maus-tratos animais porque, por outro lado ainda há muita desinformação, principalmente quanto ao uso dos animais para entretenimento.

Como explica Jessica Sarter no site One Green Planet, muita gente acha que os animais do circo aprendem a se exibirem ao público um pouco como nós fazemos ao adestrar nossos animais de estimação, mas se esquecem que com animais selvagens, o esquema é bem outro.

Para que um animal selvagem obedeça aos comandos do treinador, ele precisa realmente fazê-lo por sentir medo pois, biscoitinhos e recompensas como carinhos, não são suficientes para amansar as feras. Métodos de dor, privação de comida, chicotes, correntes, etc, fazem comumente parte das estratégias usadas pelos exploradores de animais em circos e espetáculos.

Muitos países já proíbem circos com animais selvagens e domésticos

No Estados Unidos existem cidades que proíbem o uso de animais selvagens e domésticos em circos. Notícias como a do SeaWorld por exemplo, de que não mais usará baleias em seus espectáculos, dão a impressão de que algo está mudando, mas as coisas podem não ser tão boas quanto parecem. Os Estados Unidos é um país exemplo em muitas frentes, da tecnologia à liberdade, mas ainda não é muito avançado nas questões de direitos animais, por incrível que pareça.

A conclusão vem da lista Worldwide circus bans da Animal Defenders Internacional que expõe os países do mundo que já proíbem o uso de animais em circos. Alguns exemplos: Áustria, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, República Checa, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Grécia, Hungria, Malta, Países Baixos, Polônia, Eslovênia e até o Irã.

No Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Alagoas e algumas outras cidades dentro de outros quatro estados brasileiros, também proíbem a prática. Outros países da América Latina como, Argentina (20 cidades), Bolívia (proibição no país inteiro), Chile (apenas em Santiago), entre outros, também seguem a tendência de proibir a exploração do animal para a diversão do homem.

Na Ásia, Índia, Israel, Singapura e Taiwan têm leis federais que proíbem animais em circos.

Você pode contribuir para a total proibição mundial desta prática cruel e antiga. Denuncie, seja às ONGs protetoras de animais seja nas administrações públicas da sua cidade, se souber de algum circo ou qualquer outra pessoa ou estabelecimento que usa animais para o divertimento humano. Cada denúncia pode fazer a diferença por um mundo sem violência e sem maus-tratos animal.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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