Como anda o buraco da camada de ozônio? Maior ou menor?


Ultimamente, tem-se dado muita atenção ao lixo marinho. Também pudera: a quantidade de plástico que inunda os oceanos é de fato assustadora. Há alguns anos, o assunto em voga era outro: o buraco na camada de ozônio. Afinal, como será que ele anda?

O buraco na camada de ozônio se encontra bem. Isso quer dizer que os cientistas estão satisfeitos com a redução do seu tamanho.

O que é camada de ozônio

O ozônio é um gás que forma uma camada na atmosfera absorvendo os compostos nocivos da luz solar, os famosos raios ultravioleta, de tipo “B” ou “UV-B”. Essa fina camada de ozônio nos protege de riscos de desenvolver várias doenças, como câncer de pele, catarata, etc.

No último século, a camada de ozônio foi ficando mais frágil. Foi, então que, em 1985, um buraco no Polo Sul levou a um estado de alerta global e o buraco da camada de ozônio passou a ser o grande astro na luta pela conservação ambiental.

Os países mais afetados pelo buraco são aqueles com altas latitudes no hemisfério sul, sendo Chile e Argentina os que estão mais próximos dele e, portanto, os mais vulneráveis.

Em 1987, firmou-se o Protocolo de Montreal entre os países signatários, que se comprometeram a reduzir a emissão de substâncias responsáveis pelo dano à camada, a qual, por causa desse compromisso, foi aos poucos se recuperando.

Como anda, hoje, a camada de ozônio

Conforme uma avaliação feita pela Nasa este mês, o buraco da camada de ozônio tem quase a mesma superfície da América do Norte, estando hoje com 23 milhões de km².

Embora possa parecer muito grande esse buraco, a quantidade de ozônio na atmosfera ao redor do planeta Terra é considerada constante, “com uma redução de cerca de 2% nos últimos anos”, afirma Stephen Motzka, pesquisador químico da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA à BBC.

Ele reconhece que não há indício de uma recuperação completa da camada de ozônio, mas que há “uma melhoria na diminuição da concentração dos gases que causam a destruição do ozônio”.

A expectativa da comunidade científica é de que o buraco seja reduzido para os mesmo níveis de 1980 até 2070.

Estamos aqui torcendo para a plena recuperação da camada de ozônio!

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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