Enchentes no Amazonas: 18 municípios em estado de emergência


Como é de praxe no Brasil, enquanto alguns pontos sofrem com a falta de água e passam pelo período de poucas chuvas, outros pontos, como em parte do Nordeste, entram em um período de chuva. No estado do Amazonas, as chuvas, que caem em menor ou maior quantidade o ano inteiro, caiu forte nos últimos dias. O resultado foi a cheia do Rio Solimões, a 28 centímetros de alcançar a maior cheia de sua história, 13,82 metros contra os atuais 13,54 m. O rio alagou várias regiões do estado amazonense, afetando milhares de pessoas.

Na cidade de Tabatinga, por exemplo, está com 75% de suas áreas rurais e urbanas coberta pelas águas. No total, segundo dados da Defesa Civil do Amazonas, 22.116 famílias foram afetadas, o que corresponde a mais de 110 mil pessoas prejudicadas pelas cheias. Ao todo são 18 municípios em situação de emergência, Itamarati, Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Envira e Juruá, localizados na microrregião de Juruá; Canutama, Tapauá, Carauari, Pauiní e Lábrea, na microrregião de Purus, além de Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Amaturá, Santo Antônio do Iça, São Paulo de Olivença e Tonantins, no Alto Solimões. Os municípios em situação de alerta são Humaitá, localizado na microrregião do Madeira, Fonte Boa, Uarini, Alvarães e Tefé, no Médio Solimões.

Um em particular se encontra em situação pior e por isso decretou estado de calamidade pública. Trata-se da cidade de Boca do Acre, localizado na microrregião de Purus. Possui 4.181 famílias afetadas pelas águas que invadiram a cidade, número que representa mais 20 mil pessoas.

A situação exigiu o fechamento de várias escolas e alunos sem aula. Em Tabatinga, 28 escolas foram fechadas e mais de 1.600 alunos estão sem aula há mais de trinta dias.

A ajuda para as famílias continua chegando ao estado. Já foram distribuídas mais de 363 toneladas de alimentos não perecíveis e também medicamentos, kits dormitório com colchões, redes e mosquiteiros, além de materiais para purificação de água (filtro e hipoclorito de sódio).

Em nota oficial, o secretário de Defesa Civil do Amazonas, Roberto Rocha, informou que a ajuda financeira enviada pelo governo do estado ajudará as prefeituras a manter a logística de atendimento às famílias que estão com o orçamento comprometido. Segundo ele, foram enviados R$ 550 mil à região de Boca do Acre; R$ 200 mil a Envira; R$ 200 mil a Itamarati; e R$ 300 mil a Eirunepé.

 Fonte foto: ejornais.com.br




Redação greenMe

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