Álcool gel “fake”: UFPR analisa amostras e detecta que 80% estão fora dos padrões


A Universidade Federal do Paraná (UFPR) analisou amostras de álcool gel enviadas ao laboratório de Química e detectou que 80% delas estão irregulares. Ou seja, a maioria é “fake”.

De acordo com a Anvisa, o ideal é que o teor alcoólico esteja entre 68 a 72% para ser eficaz contra o coronavírus.

O problema é que os consumidores não têm condições de verificar se o conteúdo da embalagem condiz com o que está informado nela. Ou seja, quando compramos o produto, mesmo que ele tenha cheiro de álcool e conste na embalagem que possui 70% da substância, não temos como comprovar essa informação no ato da compra.

Pensando nisso, a UFPR passou a receber amostras de álcool gel da população para fazer análises gratuitas com o intuito de certificar se o produto atende as especificações da Anvisa.

Para isso, basta separar meio miligrama do produto, colocar em um recipiente de vidro e enviar pelos Correios para a Universidade.

Quem mora em Curitiba pode enviar a amostra pessoalmente. O endereço do Centro Politécnico da UFPR é: Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 100 – Jardim das Américas – Curitiba – PR.

Importante salientar que essa análise não tem valor jurídico e serve apenas para orientar o consumidor sobre a quantidade de álcool presente na amostra enviada, segundo informa a própria universidade.

Como é feito o teste?

A UFPR utiliza a Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para determinar o teor de álcool etílico em sanitizantes a base de álcool gel.

Com o intuito de auxiliar a população, os professores do Setor de Exatas da UFPR disponibilizaram a possibilidade de averiguar as amostras de álcool em gel, utilizando a técnica RMN.

As análises são gratuitas e respeitam o sigilo com as marcas e os registros, pois servem apenas de informação para o consumidor.

O teste deve ser agendado através do e-mail: [email protected].

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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