2017 é o ano dos alimentos roxos e saudáveis


Quando se trata de tendência de alimentação, é difícil saber quem está realmente lançando a moda. Para os mais atentos, alguns detalhes como o comportamento de mercado, a escolha dos chefs de cozinha na hora de preparar algo na televisão e repentinos ingredientes nas prateleiras de supermercados podem significar muito. Em 2017, há grandes sinais de que a tendência gastronômica esteja focada em alimentos roxos.

Além disso, espera-se que o consumo de carne tenha uma queda ainda maior, uma vez que a preferência geral será a de substituir tudo que seja de origem animal por vegetal. Nada mais normal, afinal, os gostos evoluem com a consciência. Com isso, espera-se que em poucos anos o consumo desenfreado de qualquer tipo de carne diminua até que não exista mais.

Para que possamos acompanhar as tendências gastronômicas e de alimentação para o próximo ano de forma consciente e saudável, é certo prestarmos atenção nas seguintes possibilidades:

Alimentos Roxos

Os vegetais roxos estão em alta e devem entrar ainda mais em destaque no próximo ano. Extremamente ricos em antioxidantes, os vegetais roxos são capazes de prevenir e tratar envelhecimento precoce, além de fortalecer o sistema imunológico. Como exemplo, na hora de fazer a feira procure por couve-flor roxa, açaí, aspargos roxos, beterraba e cereais como milho. Garantirão nutrientes necessários para o pleno funcionamento do organismo, além de darem um toque exótico pela coloração.

A carne pode ser substituída por jaca

A jaca é uma destas frutas que impressionam pelo tamanho e beleza da forma. Sua textura dinâmica possibilita que seja usada como substituta ideal da carne. Há diversas formas de preparo que você pode escolher para os pratos que for montar. Uma forma simples é cozinhar por 3 minutos pedaços da jaca verde e depois refogá-los com seu tempero favorito (alho, cebola, curry e etc.) enquanto eles vão se desfiando. O resultado será muito semelhante à carne desfiada, e claro, muito mais saboroso.

Algas marinhas

As algas marinhas estão cada vez mais evidentes na culinária ocidental, e não é por acaso. São ricas em minerais e proteínas, além de serem completamente livres de glúten ou gorduras. Além disso, têm baixíssimas quantidades de calorias. De forma simples, pode-se consumir as algas cruas ou cozidas e em qualquer tipo de prato. Algumas algas, como a Nori, estarão em destaque, justamente pela coloração roxa de algumas espécies.

Molhos e condimentos caseiros

Condimentos caseiros serão o complemento ideal para o próximo ano. Como exemplo, alguns molhos que já estamos habituados (como tahine), podem ser preparados seguindo as observações gastronômicas. Para tal, pode-se optar por utilizar sésamo preto no lugar de uma pasta de alho branco. É ainda possível inovar sem receios, como na execução e preparo de um molho de sementes de chia incrementado com sabores de piri-piri moído.

Massas reforçadas

As massas, em geral, costumam ficar em segundo plano, normalmente por serem pouco nutritivas e possuírem quantidades expressivas de glúten. Mas, para sair desta armadilha culinária, é possível preparar massas alternativas de grão-de-bico, lentilhas ou mesmo de quinoa. Uma dica é preparar a própria massa com lentilhas, adicionar um molho de couve-flor roxa e carne desfiada de jaca. Na cozinha, basta ter criatividade.

Como regra geral, mais importante do que a tendência das cores dos vegetais, é a questão de optar sempre por alimentos saudáveis, feitos em casa. O conselho é que se evitem alimentos industrializados a todo custo, justamente pela alta quantidade de elementos nocivos para a saúde (são tantos, mas basta citar o sódio, cujos efeitos no corpo são devastadores, os conservantes, colorantes, adensantes e aromatizantes artificiais). Além disso, procure sempre pela orientação de um médico ou profissional de saúde antes de optar por iniciar uma nova dieta.

Feliz 2017!

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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