No Reino Unido, as velhas cabines telefônicas se transformarão em miniescritórios


As velhas cabines telefônicas, os famosos orelhões, são agora considerados objetos obsoletos, quinquilharias ou grandes lixos dos quais as cidades não sabem o que fazer deles em um mundo dominado pelo cell phone. Mas no Reino Unido as cabines vermelhas são um ícone da cultura inglesa e por isso não podem simplesmente desaparecer.

Sendo assim, a ideia por ali é transformar as icônicas cabines em pequenos escritórios para uso pessoal.

A empresa Bar Works, que criou novos espaços de co-working em Nova York, está trabalhando agora na transformação de 15 antigas cabines de telefone em Londres, Leeds e Edimburgo, em pequenos escritórios.

Cada cabin-office será equipada de um monitor para PC, mouse sem fio, scanner e impressora, conexão wifi e até máquina de bebida quente. Os interessados podem se inscrever para o serviço pagando 19,99 libras por mês a fim de ter acesso ao miniescritório a qualquer hora do dia e da noite.

O projeto foi pensado especialmente para empresários e profissionais independentes e autônomos que estão sempre em movimento e que precisam de um espaço confortável para gerenciar os negócios durante o expediente.

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Com a difusão mundial dos smartphones é cada vez mais difícil que uma cabine telefônica seja usada para a finalidade para à qual fora criada, portanto, transformá-la em um novo espaço, útil e adequado à vida moderna, é uma coisa urgente e necessária antes que tudo vire lixo, entulho.

Não se sabe no entanto se a ideia vai funcionar. As críticas ao projeto se referem à falta de privacidade e ao fato de que as cabines de telefone transformadas em miniescritórios poderiam facilmente ser atacadas e danificadas por vândalos (é! no Reino Unido também existem vândalos, violência etc).

De qualquer forma, nos próximos dois meses a ideia será colocada em prática e estamos na torcida de que dê tudo certo.

Veja abaixo outras ideias para recuperar as antigas cabines.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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