As coisas não ditas fazem mal, elas permanecem na mente e no corpo, quase sempre tomam espaço e fazem de tudo para serem ouvidas.
Para conseguirem, tornam-se distúrbios, doenças. Na prática assumem diferentes formas, dependendo da pessoa e da “substância”, do conteúdo, que trazem consigo.
Alguns exemplos que podem representar, no corpo, o que a mente esconde:
- Tosse cheia – simbolicamente representa que nós queremos banir de nós mesmos algo sujo, indesejável, irritante, entúpido, desagradável, invasivo. A tosse quando se torna crônica, pode evidenciar o nosso sentimento de raiva e agressividade em relação a uma determinada situação;
- A dor de estômago expressa raiva e nossa dificuldade em “digerir” situações que estamos vivendo;
- Dor nas costas, muitas vezes nos adverte de um fardo pesado demais para nós;
- Cistite pode ser causada pela percepção de uma invasão em território que não queremos ou não podemos nos rebelar.
- A dor de cabeça pode representar uma série de pensamentos perturbadores que racionalmente tentamos não dizer e tentamos ter sob controle.
- E os nós na garganta? Podem indicar tristeza ou dor não expressa, que pressionam para sair e se tornar um verbo.
Provavelmente todos nós, por experiência própria, sabemos que se tivermos a oportunidade de “dizer” o “nó”, este se desfaz, se transforma. Não por acaso!
Claro, dá para tentar descarregar a “tensão emocional” fisicamente, praticando esportes, caminhando ou dando socos em um travesseiro mas, se conseguirmos descarregar também através da linguagem, falando, o efeito de bem-estar será sem dúvida maior.
A razão é fácil de entender: a palavra tem em si um aspecto criador, dá forma, torna explícito o implícito: permite demonstrar e reconhecer.
Porém dizer as coisas a nós mesmos ou até mesmo “aos outros” – pode não ser suficiente por duas razões:
A primeira delas é que as palavras podem nos tirar muita energia física e mental (especialmente quando elas vêm como furacões, inesperadas e impactam todo o nosso sistema emocional e energético). Precisamos de um tempo, mais ou menos longo, para “reorganizar” o pensamento antes de metralhar palavras e frases e até mesmo para encontrar os termos justos para não causarmos efeitos devastastes sobre nós e à nossa volta.
Portanto quaisquer que sejam os sentimentos, pensamentos e coisas a serem “ditas”, devemos ter o cuidado na escolha das nossas palavras, evitando assim ferir outras pessoas.
A segunda razão está relacionada a um “egoísmo saudável” que consiste em tentar encontrar o modo de dizer o que deve ser dito, sem machucar o outro, mas também tentando exprimir do melhor modo possível, tudo aquilo que estiver “entalado”, a fim de fazer sair tudo para fora e para curar-se a si.
E assim, entre dizer e fazer, mora o nosso objetivo verdadeiro, espiritual, que é o de crescermos em conhecimento e em amor, a nós mesmos e aos outros.
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