Morte súbita: saiba como evitar que ela ocorra em recém-nascidos


Quando um casal descobre que um bebê está a caminho, começa toda uma preparação para compor o quarto do bebê, o local da casa que será só dele. Mas, segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o quarto do bebê não deve ser usufruído pelo recém-nascido. A recomendação da AAP é que os bebês devem dormir no mesmo quarto dos pais como forma de reduzir os ricos da síndrome da morte súbita do lactente (SMSL), índice de mortalidade relacionado a períodos de sono.

Segundo a AAP, os bebês devem dormir no mesmo quarto que os pais até, pelo menos, os seis primeiros meses de vida, sendo o mais indicado que essa prática se estenda a até o primeiro ano da criança, o que é capaz de reduzir em até 50% o risco de morte súbita.

Isso não significa que o bebê tenha que dormir na mesma cama do casal. Ele deve ter o seu próprio berço, mas no quarto dos pais. O relatório da APP, que foi publicado no site da revista médica “Pediatrics”, defende a criação de um ambiente de sono mais seguro para os bebês. Nos Estados Unidos, cerca de 3.500 bebês morrem anualmente em seus berços por causa de SMSL e asfixia acidental.

A AAP recomenda deitar os bebês de barriga para cima em uma superfície firme no berço, que deve ser coberta com um lençol bem esticado. Cobertores devem ser evitados, bem como travesseiros e bichos de pelúcia, pois podem provocar calor excessivo. O maior risco de morte súbita ocorre até os quatro primeiros meses de vida do bebê, mas esses objetos oferecem riscos também a partir dessa idade.

CONTATO FÍSICO ENTRE O BEBÊ E A MÃE

Além dessas recomendações, a APP insiste na importância do contato físico da mãe com o recém-nascido imediatamente após o parto, independentemente de qual tipo for. Isso provoca alegria e conforto no bebê, que se manifestam corporalmente com temperatura e batimentos cardíacos mais estáveis.

O contato físico com a mãe fortalece o sistema imunológico da criança e a amamentação também a protege contra a SMSL, segundo o relatório, que você pode conferir na íntegra aqui (em inglês).

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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