Cloreto de magnésio, sal curador para as pessoas de meia idade


O uso do cloreto de magnésio é muito antigo mas, a sua “descoberta” para nós, brasileiros, veio através da experiência e testemunho de um velho e artrítico padre catarinense, o Padre Beno Schorr e na ciência ocidental, desde que um médico francês, Pierre Delbet, na I Guerra Mundial (1914-18) insistia em lavar as feridas dos soldados com cloreto de magnésio diluído em água e verificou ser este um excelente antisséptico para além de promover a cura mais rápida pela ativação dos sistema imunológico do paciente.

Mas a carência de magnésio no organismo humano, e suas terríveis consequências para nós, tem muito a ver com a quantidade de magnésio que existe nos solos de cultivo, o que depende do tipo de agricultura que usamos, em que não repomos esse elemento ao solo mas, também, depende da região pois os solos são diferentes.

Antigamente as casas tinham fossas sépticas ou as fezes eram feitas pelos campos, e nas fezes humanas estava o magnésio que as plantas precisavam. Atualmente a riqueza orgânica e mineral dos nossos dejetos não volta para os solos, o que é bom pois não se contaminam com vermes e outros e mal, porque não se repõem como antes, das suas perdas.

Os esgotos tratados ou não são encaminhados para um rio ou o mar, não para as terras de cultivo. O resultado disso é que nossa produção agrícola depende exclusivamente do magnésio no solo, o qual vai sendo usado pelas plantas e não reposto. Ah, e tem mais, o sal marinho tem magnésio mas esse é retirado pois é ele, o magnésio, que faz com que o sal seja tão higroscópico.

Portanto, o que comemos hoje, do sal de mesa até as hortaliças e cereais, são pobres de magnésio e é por isso que, quando chegamos à chamada meia idade, começamos a ter uma variedade de sintomas chatos, incomodativos. É cansaço constante, dor nas articulações, dor nos músculos, falta de vista, palpitação do coração, coisas assim que nós relacionamos com o avançar da idade. Mas também muitas das doenças graves, como o câncer, têm a ver com a falta de magnésio na alimentação.

Acontece que o magnésio, no nosso organismo, regula muita coisa: desde o bloqueio do cálcio em excesso à permeabilidade das células e muitas funções glandulares. E, muito importante, o magnésio não está nos alimentos industrializados, se perde nos cozimentos, é dificultada sua absorção quando tomamos refrigerantes e outros que tais que contêm excesso de outros sais. Então, hoje em dia nosso corpo é pobre em magnésio o que nos acarreta problemas sérios a longo prazo.

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Alguns alimentos aportam magnésio à sua dieta: os cereais, as nozes, amêndoas e castanhas, milho, feijão, abóbora, algumas frutas, o leite e alguns peixes de mares frios como o halibute. Alguns especialistas recomendam que se tome vitamina B6 para aumentar a quantidade de magnésio que entra, efetivamente, nas células. Coma saudavelmente que só este fato já ajudará bastante mas, se não for suficiente, suplemente sua dieta com cloreto de magnésio.

Você pode usar de uma forma muito antiga de se incorporar o magnésio à sua vida – tomar cloreto de magnésio dissolvido em água, diariamente, com a receita mais consagrada: 33 gr do sal (cloreto de magnésio é um sal) dissolvido em um litro e meio de água, deixar na geladeira e tomar um cálice por dia ou até 3 cálices, se estiver com alguma doença (de artrite a câncer, toda experiência é válida). E o cloreto de magnésio você pode comprar, sem dificuldade, nas boas farmácias de manipulação.

Mas lembre-se, nosso intuito não é suplantar uma consulta médica, somente informar. Então, caso esteja doente, consulte-se com seu médico de confiança e discuta com ele a aplicação da terapia de magnésio para seu caso específico.

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Redação greenMe

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