Introvertidos – 6 diferenças que os diferem dos extrovertidos (ilustrações de Liz Fosslein e Mollie West)


Os extrovertidos são falantes, adoram multidão e agito. Os introvertidos são calados, gostam do seu canto, preferem ler um livro a uma festa ou reunião. Ambos são maravilhosos mas, são mesmo bem diferentes.

Liz Fosslein e Mollie West desenharam 6 quadrinhos que explicam as diferenças no funcionamento do cérebro das pessoas introvertidas e das extrovertidas. E, acontece que o cérebro de um e de outro tem caminhos diferentes para os estímulos e informações que recebe. Segundo o livro The Introvert Advantage: How Quiet People Can Thrive in an Extrovert World, de Marti Olsen Laney “uma em cada quatro pessoas prefere evitar os holofotes, tende a ouvir mais do que falar, se sente sozinho em grandes grupos, e requer muito tempo privado para restaurar sua energia”.

Esses são os introvertidos e, eles não são necessariamente nem tímidos, nem distantes ou sequer, antissociais mas, acontece que seu cérebro funciona “para dentro”, têm uma grande capacidade analítica, são capazes de pensar fora da caixa e possuem fortes poderes de concentração.

Todos nós somos um pouco dos dois. Há momentos na vida em que se é mais extrovertido, em outros se está “mais para dentro de si mesmo”, ou seja, se é mais introvertido. Vamos dar uma olhada “aberta” nessas ilustrações abaixo e tentar entender como somos? E como são os que nos estão mais próximos? Isso pode ajudar, em muito, as relações pessoais e as sociais, também.

1. Dificuldade em processar informações

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De acordo Marti Olsen Laney, as pessoas introvertidas processam estímulos de forma mais lenta pois, o caminho que a informação percorre no cérebro está cheio de “voltinhas” relacionadas com as memórias antigas e o planejamento de vida. Ou seja, para a pessoa introvertida, as interações sociais (reuniões), ou pessoais (relacionamentos), e os eventos (festas, por exemplo) estão muito relacionadas com seus sentimentos e pensamentos.

2. Mais sensíveis a estímulos

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Segundo estudos do psicólogo Hans Eysenck o introvertido requer menor quantidade de estímulos do mundo exterior para se sentir desperto e alerta. Ou seja, pode ocorrer um excesso com facilidade, uma sobrecarga de dopamina, um dos hormônios do prazer. E o introvertido é muito sensível à ação da dopamina que, quando está baixa, pode causar letargia, sensação de insignificância, dificuldade de começar um movimento e até tremores.

Mas, se a dopamina está em excesso pode produzir alucinações e paranoia. Esta é a luta do introvertido, ultrassensível na dopamina – não cair nos extremos. Então, quando vai a uma festa, o introvertido, que já está com um bom nível de prazer (por ir se encontrar com pessoas queridas, por exemplo), recebe uma sobrecarga de estímulos externos que esgotam seu sistema, e ele começa a se sentir mal. Não se diverte. Já o extrovertido chega à festa com um nível baixo, normal, de dopamina e, com os estímulos externos, esta se eleva até um nível bom, saudável. E ele se diverte.

3. A tranquilidade é o paraíso

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Tranquilidade é tudo o que o introvertido quer, e precisa, para estar bem. A hipersensibilidade à dopamina faz com que os introvertidos precisem de menores quantidades deste hormônio para se sentirem felizes. A diferença no cérebro é que, nas pessoas extrovertidas este funciona em um sistema de “gasto de energia” e, nos introvertidos, num sistema de “conservação de energia”. Então, para o introvertido, é reenergizante ler um livro, pensar consigo mesmo, estar “para dentro”.

4. Arriscar-se não é prazeroso

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O introvertido não gosta do estrese de arriscar-se, fazer apostas ou ter surpresas já os extrovertidos adoram uma “adrenalina extra em suas atividades”.

5. Atenção total, a 360º

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Os introvertidos estão 100% do tempo atentos a tudo o que está à sua volta, em todos os seus detalhes – então, você, a conversa, o passarinho, o cachorro, a árvore, o vento, o vizinho do bando do lado, o carro vermelho, o guarda na esquina, o avião que passou neste instante, a música do rádio daquela janela, a criança que sai correndo, a velhinha que vai atravessar a rua, enfim, tudo mesmo e não só você pedem a mesma quantidade de atenção. Ah, e fica difícil, não é?

6. Decisões melhor avaliadas

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E as decisões que os introvertidos tomam nunca são impulsivas, ah, não. Eles pensam, pensam, relembram histórias antigas, pesam informações, comparam experiências atuais e passadas e, quanto tomam uma decisão essa é “bem pensada” e, ufa, “demorada”.

Bom, isso só quer dizer que o introvertido tem um diálogo consigo mesmo muito ativo, “discute as coisas para dentro” e não como você que “discute para fora e com todo mundo”. Sim, ele anda sempre com a cabeça cheia de pensamentos, tantos que, algumas vezes, muitas, eles transbordam, sobrecarregam o sistema, aquecem os circuitos. E aí, só a tranquilidade e o silêncio e que lhe trarão paz e recuperação das energias. E um bom livro, claro!

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Redação greenMe

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