Energia eólica cresce cada vez mais no Brasil


Com imensa expansão em anos recentes, hoje se trata da fonte energética com maior crescimento em todo o país. Nos primeiros dias de janeiro de 2015, houve nova expansão, levando a energia eólica a chegar a 6 gigawatts de potência, ou seja, com uma participação de 4,5% na matriz energética nacional.

E não para por aí, haja vista que quatro novos parques eólicos foram abertos no estado da Bahia, totalizando 242 parques, em 11 estados.

Para se ter uma noção mais clara, ao final de 2012, tinha-se apenas 2.5 GW. Ou seja, em um biênio, a potência energética em termos eólicos foi duplicada, no país.

Se considerarmos a data-limite de 2018 deve haver uma expansão em 8 % dessa forma de energia, o que acrescentaria 2 GW de potência a cada ano. Representantes da ABEEólica anda asseveram: “Pelas perspectivas do Governo, a energia eólica deve atingir 22,4 GW de potência instalada em 2023, e as previsões do setor indicam um crescimento ainda maior, que alcança 25,6 GW”

Comparativamente à maior potência energética do país, que é a produção hidrelétrica, há o seguinte panorama: são 14 GW gerados por Itaipu, mas que, com a estiagem no Sudeste brasileiro, caiu e muito. Assim, há possibilidade de que a energia eólica supra tal produção energética, em duas vezes. E um detalhe importante: sem que seja necessário comprar, do Paraguai, a metade da energia consumida do Brasil.

Então, alguns dados sobre energia eólica no Brasil

* Usinas existentes – 242 com capacidade de 6,8 GW

* Redução do dióxido de carbono – em – 5.233.058 T/ano – o que equivale a 3 milhões de automóveis/ano

* Capacidade de Construção – 10,15 GW

O estado da Bahia tem ótimo faturamento com a ênfase em energia eólica, isto é, de cada conta paga, mais de ¼ (27%) vão para os cofres do governo, compensando o cobrado pela distribuição.

Somente em 2015 deverá haver crescimento da ordem de 60% da produção eólica de energia – de 6 GW, para 9,8 GW.

Quatro parques eólicos iniciaram testes neste janeiro de 2015: três na Bahia (Ametista – 28,54 MW, Maron – 30,24 MW, e Pilões – 30,24 MW), e um no Mato Grosso do Sul (Dourados – 28,58 MW).

Crescendo cada vez mais, seria a energia eólica, o futuro da produção de energia renovável no Brasil?

Leia também: Energias limpas, energias renováveis ou energias alternativas?




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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