Alguém viu o mascote da Copa por aí?


Na nossa página ele está sempre presente, mas existe uma polêmica sobre o desaparecimento do mascote da Copa do Mundo que nem na abertura dos jogos foi visto. Você o viu por aí?

O simpático Fuleco, um tatu-bola colorido e alegre tem andado um pouco sumido dos jogos. A grande questão que pode estar por trás disso tudo é a relação entre a Fifa e as entidades de proteção ao animal.

Recordando…

Como a vida é repleta de ironias, foi o próprio Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa quem anunciou, ainda em 2012, que o tatu-bola seria o grande mascote do evento desportivo. Além disso, ainda exaltou o bicho, comentando que era um grande símbolo da preservação ambiental; segundo ele, uma das metas do evento no país.

A razão para Fuleco estar oculto

Pois bem, estamos em 2014, em pleno mundial e… o Fuleco anda sumido – não estava, nem mesmo, no evento de abertura – também esse, bastante criticado. Isso se deve a um fato simples: a Fifa não fez uma doação sequer para incentivar a preservação do tatu-bola.

Ambientalistas rebatem a “bola”

Inicialmente, a proposta para que o tatu-bola fosse o mascote da Copa, partiu da ONG Associação Caatinga – o habitat natural do bicho. Mas seu líder comenta que, embora a Fifa, depois de 1 ano e meio de negociações tenha tentado uma conciliação, o valor oferecido foi de US$ 300 mil – cerca de R$ 700 mil – o que, segundo ele, era ridículo, já que a entidade lucrou módicos US$ 2,4 bilhões – Cerca de R$ 5 bilhões – apenas nos quatro anos de preparação para o mundial.

Ah, e tem um detalhe extra: a doação seria dividida em… uma década!

Com isso, a felicidade inicial de poder dar visibilidade a uma causa tão importante, quanto a da extinção do tatu-bola, se converteu em tristeza e decepção pelo aspecto comercial, pelo qual foi enxergado pela rica entidade do futebol mundial.

A maior ironia é fora de campo

Parece que, de fato, o grande significado do nome Fuleco, não é a junção dos termos Futebol e ecologia, como oficialmente comentado, mas sim, o registro denotativo do termo, ou seja, como está no dicionário: “perder dinheiro no jogo”. Quem ganha, nós sabemos, agora quem perde… a lista não termina.

Bem, se você quer fazer bonito, ao contrário da Fifa, e ajudar na campanha de preservação desse simpático bichinho, não deixe de divulgar e assinar a petição que está circulando na rede.

Clique aqui para saber como.




Redação greenMe

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