Como o Brasil encara o combate às mudanças climáticas


Secas, inundações, calamidades, …todos os anos vemos isso e um verão parece sempre ser mais quente o outro. Muitas das catástrofes naturais contemporâneas são atribuídas ao aquecimento global, mas como o Brasil tem, de fato, agido para suavizar o terrível quadro da mudança climática em nível global?

Em nível federal, no plano da Legislação ambiental, há dois vieses: no primeiro, há a Lei 12.187 (29/12/2009), que contém a Política Nacional de Mudanças Climáticas. Nesse documento, está estabelecida a meta de redução de emissões de CO2, em nível nacional, que deverá ser entre 36.1% e 38.9% até o ano de 2020.

Há ainda o Decreto 7.390, de 09/12/2010, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas, que estabelece um teto para as emissões brasileiras – 2.1 bilhões de toneladas de dióxido de carbono a cada ano, ou seja, reduz-se 6% em termos absolutos, ao patamar verificado em 2005 no país (2.2 bilhões de toneladas). Há a obrigatoriedade de divulgação anual de estimativas do total de emissões.

Assim, busca-se que 12 setores estratégicos da economia brasileira incorporem metas variadas para que tal patamar possa ser atingido.

Perspectiva positiva de diminuição de emissões

Em meados do ano de 2013, mais precisamente em junho, houve a divulgação oficial de dados relativos à emissão de gases de efeito estufa e foi revelado que o país caminhava para atingir uma redução de 62% de sua meta.

A reunir-se áreas tradicionalmente muito poluentes, como energia, indústria e agropecuária – além da produção de resíduos – a redução de CO2 foi da ordem de 38.7%.

Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e seus relatórios

Já o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, também em 2013, fez a publicação de três estudos que versavam sobre os impactos do aquecimento da Terra no país. Veremos resumidamente cada um desses a seguir.

Primeiro volume

O eixo do estudo foi científico e percebeu-se que, ao longo do século, as chuvas se tornarão mais escassas nas regiões Norte e Nordeste, bem como um aumento de precipitações em Sul e Sudeste.

Segundo volume

Com o viés ambiental e socioeconômico, analisou-se que a agricultura brasileira será o setor que mais impactos sofrerá, a partir das transformações do clima no planeta.

Terceiro volume

Procurou-se neste estudo, apresentar perspectivas para que o país dê sua contribuição à mitigação de mudanças climáticas. Isso será feito com propostas para a redução de emissão de gases na indústria, energia, transporte, edificações, agropecuária e o uso da terra.

Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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