As redes de pesca e a vida na água


Pelo menos 28 tartarugas marinhas foram encontradas mortas em Vila Velha, no Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (9). O motivo? uma rede de pesca de espera – tipo de rede fixa, que o pescador arma e espera pelos peixes.

A rede aprisionou e matou as tartarugas.

A bióloga Jordana Borini, do Projeto Tamar disse que a morte de tantos animais da mesma espécie causa um grande prejuízo para a natureza: “Temos cinco espécies de tartaruga marinha no Brasil e todas correm risco de extinção“.

Infelizmente histórias como estas acontecem no mundo inteiro. Redes de pesca são um problema ambiental que coloca em risco a vida na água.

Um projeto europeu chamado DeFishGear, pretende reciclar o nylon das redes de pesca encontrados no mar Adriático para fabricar biquinis, meias, tapetes…

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Ao centro do projeto estão mergulhadores, pescadores, governos locais e indústrias que se dedicam à reciclagem de nylon. DeFishGear conta a parceria de Healthy Seas Iniciative, que trabalha para a retirada do lixo nos mares, com especial referência às redes de pesca.

Os pescadores locais irão dispor de seus barcos, equipamentos e conhecimentos para ajudarem na empreitada. As atividades serão: a coleta, o desembarque, o recenseamento dos resíduos e o encaminhamento para a reciclagem.

Limpar os nossos mares do lixo que já produzimos é uma iniciativa muito legal e que esperamos seja copiada. Evitar que acidentes como o das tartarugas marinhas no Espírito Santo ocorra, é nosso dever.

Fonte foto capa: cb24.tv




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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