Desmatamento: celulares antigos podem se tornar guardiões das árvores


Reciclar os celulares antigos para transformá-los em guardiões das árvores e combater o desmatamento. Os celulares Android que não são mais utilizados, poderiam tornar-se estações movidas a energia solar, capazes de detectar em tempo real, os ruídos produzidos por motosserras.

É uma estratégia que pode ajudar a reduzir a extração ilegal de madeira. Tudo isso pode se tornar realidade, se o projeto de crowdfunding apresentado no Kickstarter pela startup Rainforest Connection, alcançar o sucesso esperado.

Rainforest Connection decidiu angariar fundos para trazer nova vida ao lixo eletrônico e para ajudar a salvar as florestas tropicais e ao mesmo tempo combater a mudança climática. Os dispositivos são feitos usando telefones celulares antigos e painéis solares feitos de fragmentos de resíduos de silício. E são, serão posicionados entre as árvores das florestas a serem protegidas, detectando, dentro de um raio de um quilômetro, a presença de motosserras em operação, prontas para desmatarem. Eles também serão capazes de reconhecer os tiros de caçadores para impedir a caça ilegal e proteger os animais em perigo de extinção.

Cada dispositivo será capaz de monitorar as áreas de floresta que poderiam representar um habitat de centenas de espécies de animais e plantas, e permitirá uma ação imediata em caso de emergência. Rainforest Conection espera levantar 100.000 dólares ao longo dos próximos 30 dias para divulgar os novos dispositivos em pelo menos 200, 300 quilômetros de florestas no Brasil e na África.

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Se o objetivo for atingido, haverá um recurso adicional e os usuários que contribuírem para o projeto, poderão ouvir em tempo real os sons da floresta com seus smartphones. Os apoiadores do crowdfunding receberão algumas recompensas por suas doações, desde cartões postais, T-shirts a instruções para transformar um telefone antigo em um dispositivo para salvar as florestas.

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Para apoiar este projeto basta clicar aqui.




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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