Como transformar o amor platônico em amor verdadeiro?


Todo mundo já teve um amor platônico na vida. Seja na infância, adolescência e até mesmo na fase adulta, quando menos se espera, é possível sentir um amor inexplicável por uma pessoa sem que ela sequer tenha conhecimento da sua existência.

É mais ou menos assim que se define um amor platônico, mas será que é possível transformá-lo em amor verdadeiro?

Antes de sabermos a resposta, vamos entender o que é e quais são os “sintomas” dessa forma de amar…

O que é amor platônico?

Este nome vem do filósofo Platão que definiu amor platônico como sendo um amor perfeito desprovido de interesse ou apelo sexual. Em termos mais práticos, é quando você se apaixona por uma pessoa e ela se torna perfeita ao ponto de te tirar de órbita. O problema é quando essa sensação passa dos limites confundindo a realidade.

Pessoas mais tímidas e introvertidas têm mais facilidade de desenvolver esse tipo de amor, pois não conseguem se expressar abertamente com as pessoas e acabam idealizando um amor perfeito para suas vidas.

Dessa maneira, um mundo mágico e cheio de fantasias é construído em torno da pessoa em questão que, na maioria dos casos, nem imagina que é o amor perfeito de alguém. Que dirá daquela pessoa tímida que se pudesse ficaria invisível na escola ou no ambiente em que vive, justamente para não chamar a atenção de ninguém, muito menos da pessoa amada.

Sim, é meio contraditório, mas a pessoa que sente um amor platônico por outra, não quer que ela descubra! Talvez por medo de decepcionar ou se machucar, mas na realidade é mais para que o “encanto” não seja quebrado. Sabe quando o príncipe se transforma em sapo? É bem por aí…

Mesmo assim, existem pessoas que idealizam tanto uma pessoa para si que, quando a encontram, ou acham que a encontraram, tentam transformar aquela magia em realidade.

Mas será que isso é possível?

Como transformar um amor platônico em real?

Além dos tímidos, existem aqueles extrovertidos que sentem esse amor platônico por uma determinada pessoa e até têm coragem de torná-lo real. Ou então, com o passar do tempo deixando tudo fluir naturalmente, ocorre do amor platônico prestar atenção na “vítima” e o que acontece?

A mágica desaparece! Como explicamos anteriormente, amor platônico é um amor perfeito, desprovido de interesse ou conotação sexual. A partir do momento em que ele se transforma em um suposto “amor verdadeiro”, toda aquela perfeição deixa de existir de forma gradual ou imediata.

Posso dar inúmeros exemplos de uma pisciana sonhadora e fantasiosa como eu, mas não quero me expor aqui (risos). O fato é que desde a minha infância, sempre fui tímida, e ainda sou. E não entendia porque mesmo tão nova, eu idealizava príncipes e até via essa “armadura de príncipe” em algum dos coleguinhas da escola. Talvez por influência dos desenhos de princesas que assistia na época, ou pelo tipo de brincadeira que tínhamos antigamente… Não sei!

Só sei que era muito ruim sentir aquilo, pois no fundo eu tinha certeza que aquele menino nunca ia olhar para mim como eu olhava para ele. Isso foi se estendendo pela adolescência e pela fase adulta (com outras pessoas, é claro), até que em algumas das situações em que idealizei alguém, tive a oportunidade de ser correspondida e o que aconteceu? PUFT! O amor platônico sumiu!

Isso mesmo, toda aquela inteligência, gentileza, educação, romantismo e cavalheirismo que eu idealizava em algumas pessoas desapareciam como passe de mágica no momento em que eu era correspondida. Ou seja, o amor platônico só existia na minha cabeça!

Somos nós mesmos que inventamos nosso amor perfeito e não há nada de errado nisso! O problema é quando ele é exagerado e passa dos limites, fazendo com que seja colocada muita expectativa sobre a pessoa que nem tem culpa de ter despertado tal amor.

No entanto, o lado bom dessa história é aprender novas formas de amar! Sim, com o tempo vemos que aquele amor que só existia na nossa cabeça, na verdade se transformou em outro tipo de amor e o melhor, pode ser compartilhado!

Quando conseguimos enxergar em nós mesmos esse amor perfeito, sem maldade, sem interesse, sem possessão, sem apelo sexual, conseguimos espalhar para os que estão em nossa volta. Seja nossos pais, irmãos, parentes, ou até mesmo aquele primeiro amor da infância que volta depois de vinte anos como passe de mágica (que foi o meu caso)!

O amor platônico torna-se verdadeiro a partir do momento que aceitamos as pessoas como elas são, bem como a nós mesmos da maneira que somos. Deixe o amor fazer parte do seu dia a dia, em cada gesto, atitude, forma de falar, até mesmo de se alimentar e veja sua vida se transformar… Descubra novas formas de amar!

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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