Veja a reação das pessoas na Turquia com o experimento “tartaruga gay”


Sabemos que em muitas sociedades, sobretudo aquelas marcadas pelo machismo, a falta de respeito aos homossexuais e transgêneros é uma realidade.

Casos contra a dignidade humana ocorrem em vários partes do mundo e é preciso campanhas e debates para conscientizar sobre os direitos de homossexuais e transgêneros, que são (ou deveriam ser) os mesmos de heterossexuais. Um país com altos índices de casos de homofobia e transfobia é a Turquia, onde nos últimos cinco anos 41 homossexuais foram assassinados.

Com o objetivo de chamar a atenção para os casos absurdos de violência que ocorrem no país, a Anistia Internacional buscou conscientizar as pessoas sobre o preconceito contra homossexuais usando uma câmera escondida para registrar a reação de pessoas vendo “tartarugas gays” em um petshop.

As reações dos clientes foram as mais diversas, visto que as tartarugas são bichos fofos e o comportamento homossexual delas não era esperado. Um deles questionou se ser gay era contagioso e outro se não havia tartarugas “decentes”. Outro pediu uma tartaruga “padrão”, como se a homossexualidade fosse algo anormal.

O site AdFreak comenta que “a rápida transição entre admirar uma coisa fofa e se sentir desconfortável – talvez ameaçado – pela ideia de que ela poderia ser gay é o que esse projeto está colocando em destaque”.

Tais reações dos clientes mostram que o preconceito é uma consequência da falta de informação, que cria estereótipos negativos sobre um determinado grupo e, a depender de quem faz os julgamentos sobre ele, pode tornar-se uma potencial vítima de violência.

No final do filme, uma mensagem alerta: “Amor é amor. Ódio é uma escolha”. Não é a homossexualidade que deveria ser tratada como anormal, e sim o ódio e o preconceito.

Veja o vídeo da campanha:

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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