Mommunes: as comunidades de mães solteiras, sucesso nos EUA


“Mommunes”, uma combinação das palavras “mommy” (mamãe) e “communities” (comunidades), são grupos de mulheres solteiras com filhos que optam por viver juntas, formando verdadeiros pontos de encontro e apoio mútuo para mães solteiras.

Originária dos Estados Unidos, essa nova tendência parece ser uma rede de segurança para mães solteiras, oferecendo economia de dinheiro e um suporte social privado.

Um sistema de apoio como nenhum outro“, escreveu Kristin Batykefer, que faz parte de uma comunidade de três mães e seus filhos, em uma postagem nas redes sociais que foi visualizada mais de 1 milhão de vezes. Ela acrescentou: “Eu deveria ter me mudado para uma comunidade de mães há muito tempo”.

Embora esse arranjo habitacional não seja novo e historicamente tenha sido construído principalmente por necessidade, quando maridos faleciam ou estavam em guerra, atualmente ser mãe solteira nos Estados Unidos é frequentemente uma escolha. As mulheres optam por ter filhos sem se casar ou até mesmo morar com o pai. Além disso, elas são mais propensas a iniciar o divórcio do que os homens.

Hoje, essas mães não são mais tão estigmatizadas como antes, embora ainda haja preconceito. O fato é que compartilhar recursos é essencial e pode ser um antídoto não apenas para o estresse parental, mas também para o isolamento social e o estigma associados.

Quando uma mulher está doente, outras mães cuidam de seus filhos. Elas podem compartilhar seus recursos financeiros, adquirir casas maiores ou até mesmo comprar uma propriedade, quando antes só podiam alugar. Além disso, têm a companhia de outros adultos sem precisar sair de casa. Em outras palavras, elas têm tudo o que teriam em uma casa tradicional, mas sem o “incômodo” de lidar com um parceiro masculino que, infelizmente, muitas vezes é um filho a mais para cuidar.

Além disso, existe um aspecto cultural que torna esses arranjos habitacionais atraentes para as mães: é uma volta ao passado com um olhar futuro. Solidariedade é preciso e as mulheres sabem disso!

Será que no Brasil a moda pega?

Fonte: New York Times

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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