A triste saga de Laika: a cadela explorada e morta no espaço sideral


Laika, a pequena cadela vira-lata, entrou para a história como o primeiro ser vivo a ser lançado no espaço. Sua jornada, no entanto, é uma narrativa sombria de exploração e sofrimento.

©Pet Academy

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Das Ruas para o Espaço

Antes de sua missão espacial, Laika era uma cadela de rua nas ruas de Moscou. Ela foi capturada como um dos muitos cães vadios e, infelizmente, se tornou um componente involuntário da corrida espacial da Guerra Fria.

O Experimento Mortal

O treinamento de Laika para a missão foi cruel e impiedoso. Ela foi confinada em espaços apertados e sujeita a condições estressantes para simular os rigores do espaço. Laika foi treinada para suportar a alimentação com uma pasta especial e condições de gravidade zero. Seu sacrifício era forçado e a cadela só a tinha a perder com isso.

A Missão Fadada ao Fracasso

Em 3 de novembro de 1957, Laika foi lançada a bordo da nave Sputnik 2. Infelizmente, a tecnologia da época não permitiu que a cadela sobrevivesse à missão. Ela morreu após apenas algumas horas no espaço, devido ao calor excessivo na cápsula.

Lições Aprendidas Tarde Demais

A morte de Laika gerou indignação global e levantou sérias preocupações éticas sobre a exploração animal na busca pelo conhecimento espacial. O sacrifício da cadela levou a avanços nas regulamentações sobre o tratamento ético de animais em futuras missões.

Um Tributo Necessário

Para homenagear Laika, um monumento de bronze foi erguido no Centro de Treinamento de Cosmonautas na Rússia. Este monumento serve como um lembrete sombrio de como Laika e muitos outros animais foram explorados em nome da ciência e da corrida espacial.

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A história de Laika é um triste capítulo na exploração espacial, destacando a exploração e sofrimento infligidos a um ser vivo em nome do progresso científico. Sua trágica morte continua a nos lembrar das consequências da ambição desenfreada e da falta de consideração pelos direitos dos animais.

Neste doloroso aniversário, reafirmemos a importância de jamais conduzir experimentos em seres vivos, especialmente em animais inocentes e afetuosos, como os cães e outros mamíferos. Mas isso inclui também insetos e todas as formas de vida animal.

Fonte: Wikipedia

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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