Pesquisa nas regiões mais geladas do Planeta visa desvendar mudanças climáticas


Não existe consenso a respeito da principal causa do aquecimento global. Alguns estudiosos garantem que é gerado pelos homens, principalmente, em decorrência da poluição, e outros dizem que é apenas um novo ciclo climático. Embora a casualidade gere dúvidas, as mudanças climáticas são um fato.

E existem dois lugares que são a chave para descobrir mais sobre esse assunto: a Antártida e o Ártico. Eles receberão cientistas chilenos neste ano, membros do YOPP (Ano de Previsão Polar, em inglês), patrocinados pela Organização Meteorológica Mundial. De novembro de 2018 até março de 2019, os pesquisadores farão medições atmosféricas nessas duas regiões, com auxílio de radiossondas e balões meteorológicos.

O objetivo é estudar mais a fundo as mudanças climáticas.

O continente antártico é uma espécie de termômetro do mundo, tendo em vista que é o mais limpo e puro dentre todos. Armazena cerca de 70% de toda água doce do Planeta, é o lugar mais seco, que mais venta e que faz mais frio, chegando a mínima de 89° negativos.

Em dez anos, a perda de gelo no continente aumentou 75%, e a temperatura média, em alguns pontos, subiu 3°. O padrão de chuvas e ventos mudou, refletindo em mais mudanças climáticas. O nível dos oceanos em todo mundo aumentou 7 centímetros, nos últimos 7 anos, e 25% desse aumento ocorre por causa do derretimento dos gelos no continente Antártico.

O Ártico, localizado no extremo norte do Planeta Terra, dentro do Círculo Polar Ártico também é essencial, tendo em vista que no Hemisfério Norte o aquecimento é ainda pior.

Nos últimos 30 anos, a cobertura de gelo ártico diminuiu cerca de 8% ao ano.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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