Brasil terá R$ 9,9 milhões para camada de ozônio


Em meio às discussões sobre as mudanças climáticas e os efeitos causados pela emissão de CO2, o Brasil deverá investir 3 milhões de dólares, cerca de 9,9 milhões de reais, na proteção da camada de ozônio.

O valor foi levantado com doações de países desenvolvidos e seus recursos direcionados em programas para tirar de circulação os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), substâncias ainda usadas em espumas e em equipamentos de refrigeração, responsáveis por destruir a concentração de gás ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas.

Mas esse não é o primeiro valor para investimos neste tipo de projeto, visando eliminar o HCFCs e colaborar para a restauração da camada de ozônio e, sim, a quarta parcela do que é a primeira etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH).

As parcelas são pagas pelo Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal (FML). Este fundo existe com o intuito de que nações desenvolvidas economicamente possam depositar dinheiro em prol de financiar ações para a eliminação da produção e do consumo das substâncias destruidoras do ozônio.

Entre as linhas de ação para investir a verba (serão várias) está a preparação de novos contratos com o setor privado, na intenção de substituir, no processo produtivo, os HCFCs por substâncias inofensivas à camada de ozônio e ao meio ambiente. Também serão realizadas atividades de gestão e de verificação sobre dados referentes ao consumo dos hidroclorofluorcarbonos.

Haverá uma consulta pública ao povo brasileiro, e quem estiver interessado em ajudar a eliminar a emissão de substâncias prejudiciais à camada de ozônio na cadeia de produção nacional, tem até o dia 14 de junho para contribuir com a segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclorofluorcarbonos (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

As sugestões ajudarão a decidir quais ações serão tomadas e executadas do ano de 2015 até 2020, além de solicitar e angariar fundos para executar tais ações. Durante a primeira etapa do programa, o Brasil se comprometeu a congelar o consumo dos HCFCs e a reduzir em 16,6% o uso das substâncias até 2015. Para 2020, a meta é reduzir em 35% do consumo da linha de base.

Todas as sugestões e contribuições a segunda etapa serão analisadas e também ajudarão a subsidiar a construção da segunda etapa do PBH, que será submetida ao Comitê Executivo do FML numa reunião marcada para o mês de novembro. Se você deseja participar deste importante programa que ajudará a recuperar a camada de ozônio, participe. Basta acessar o documento, preencher o formulário e enviar para [email protected].

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Fonte foto: korabox.ru




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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