Desastre ambiental sem precedentes no Ártico: bombeiros não conseguem domar incêndios no Alasca e na Sibéria


Os incêndios que estão devastando as florestas do Ártico, da Groenlândia, Sibéria e Alasca continuam, e os hectares que viraram fumaça já ultrapassam os 2 milhões após a expansão das chamas nas últimas horas.

Os fogos provavelmente foram inflamados por raios e agora atingiram enormes dimensões. A extensão do desastre é evidente das imagens de satélite divulgadas nas últimas horas: os maiores incêndios ocorrem na Sibéria, nas regiões de Irkutsk, Krasnoyarsk e Buryatia, bem como na Yakutia, com consequências ecológicas catastróficas. 

Temperaturas altas, nuvens baixas, ventos fortes e pouca visibilidade tornam quase impossível para os bombeiros combaterem as chamas. Equipes de combate a incêndios dos Estados Unidos também chegaram para tentar controlar os incêndios, mas isso não está sendo o suficiente.

A visibilidade é praticamente nula e até os aeroportos de diferentes cidades suspenderam as partidas e os desembarques de voos locais devido à fumaça e ao mau tempo. Além disso, muitos incêndios estão afetando áreas de difícil acesso, o que complica ainda mais o trabalho dos bombeiros. Os incêndios agora parecem incontroláveis.

Até o momento, as chamas não estão ameaçando os centros habitados, mas a população é atingida pela fumaça, que se espalhou na maior parte da Sibéria, e pela perigosa poluição atmosférica causada pelos incêndios.

Na verdade, os incêndios emitiram cerca de 100 megatons de CO2 para a atmosfera, uma quantidade enorme, igual à quantidade de dióxido de carbono produzido em um ano inteiro por uma nação do tamanho da Bélgica. A quantidade de gases de efeito estufa tende a aumentar, já que as chamas estão queimando em solos de turfa, que representam um depósito de carbono. Isso, além de aumentar o CO2 no ar, também torna mais difícil apagar os incêndios, que em turfa queimam mais fundo no solo e podem durar semanas ou até meses, em vez de algumas horas ou dias, como na maioria dos incêndios florestais.

Não é incomum que incêndios se desenvolvam nessas áreas durante os meses de verão, mas fazia pelo menos 10 mil anos que as chamas não se espalhavam nessa velocidade.

As temperaturas extraordinariamente altas registradas entre junho e julho levaram a incêndios sem precedentes que estão destruindo a flora e a fauna e introduzindo enormes quantidades de gases de efeito estufa que contribuirão para aumentar ainda mais o aquecimento global.

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Redação greenMe

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