Semana Internacional de babywearing: tudo que você precisa saber


Babywearing é uma prática saudável que tem ficado cada vez mais comum e sua semana é celebrada entre 2 a 8 de Outubro deste ano. Constitui-se de carregar o bebê através da peça sling, que o mantém próximo ao corpo de sua cuidadora ou cuidador, garantindo inúmeros benefícios para a saúde física e mental do bebê. A Semana Internacional de Babywearing é proposta pela organização Babywearing International e aqui está tudo o que você precisa saber.

BENEFÍCIOS DO BABYWEARING

Em tradução livre e literal, babywearing significaria vestir o próprio bebê como se fosse uma peça de roupa, e apesar de o estranhamento que isso possa causar, é uma prática muito saudável que tem se tornado muito popular, mesmo que povos de diversas nações já façam uso deste hábito há muito tempo.

No Brasil, a peça de roupa para babywearing é chamada de sling (faixa) e pode ser encontrada em qualquer estabelecimento de roupas infantis ou pela internet.

Graças a este contato direto com o corpo do cuidador, pesquisadores garantem que o desenvolvimento da criança será muito mais saudável e acolhedor, gerando os seguintes benefícios:

Bebês mais saudáveis

Pesquisadores perceberam que bebês prematuros ou com outras necessidades especiais são extremamente beneficiados com a prática de babywearing. Isso porque em geral essas crianças demonstram um desenvolvimento frágil, e o simples contato direto com o corpo da mãe ou do cuidador é capaz de ajudar o bebê a regular as funções do organismo.

Bebês muito mais felizes

Segundo uma pesquisa publicada no Journal Pediatrics, bebês que são carregados pelo babywearing choram menos, demonstrando uma calma maior. No estudo, 3 horas por dia foram o suficiente para garantir os benefícios.

Conforto

Usar sling e praticar babywearing garante também que a cuidadora ou cuidador tenha movimentos livres para cuidar de outras crianças enquanto carrega o bebê. Isso também significa consequentemente que a rivalidade entre irmãos tende a diminuir, uma vez que todos podem ser atendidos.

Conexões de amor

Fazer uso do babywearing é também estabelecer laços emocionais concretos com a criança que se carrega. O bebê em contato direto com o seu cuidador acaba por reforçar os laços emocionais e ter um melhor desenvolvimento psicossocial. O babywearing pode ser utilizado por todos da família ou que sejam de confiança para cuidar dos bebês.

babywearing copia

POR QUE BABYWEARING E NÃO OUTROS MÉTODOS?

Outros métodos amplamente utilizados têm sido cada vez mais criticados pelos especialistas em desenvolvimento infantil. Como mero exemplo, o famoso canguru que existe no Brasil para carregar as crianças é de extremo perigo no desenvolvimento delas. Diz-se isso, pois os cangurus têm como base de apoio a genitália da criança para que ela fique suspensa no colo ou costas da cuidadora, podendo causar diversas complicações futuras. O canguru também não dá suporte à coluna da criança que ainda não se fortaleceu por completo, gerando prejuízos de ordem vertebral. Além disso, o canguru não pode ser utilizado em crianças menores de 6 meses de idade, mas, mesmo assim, muitos o fazem.

O sling para prática de babywearing é o extremo oposto disso. Como citado, tanto pode quanto é incentivado o seu uso em crianças pequenas, em especial recém-nascidas, pois garante o envolvimento corporal necessário para evitar qualquer tipo de prejuízo na formação da criança.

Importante: mesmo que a confecção de um sling ou babywearing caseiro seja um hábito muito difundido (especialmente na internet), recomenda-se a compra de um sling “profissional” feito para aguentar o peso do seu bebê e se fixar corretamente no corpo. Neste caso, é melhor confiar em um produto feito especialmente para isso do que correr os riscos da má confecção caseira.

Especialmente indicado para você:

NA FAIXA: 10 MOTIVOS PARA LEVAR O BEBÊ NO COLO

DAR CHUPETA AO BEBÊ: SIM OU NÃO?

A CADEIRINHA DO BEBÊ NO CARRO PODE SER PERIGOSA?




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...