Anvisa autoriza a venda de melatonina em farmácias no Brasil 


Conhecida como hormônio do sono, a melatonina atrai muitas pessoas que têm distúrbios ou sofrem com dificuldades para dormir com qualidade. Agora a melatonina ganhou autorização para ampla comercialização no país.

O hormônio é responsável por regular as atividades químicas do corpo humano, induzindo ao repouso e regulando o relógio biológico, bastante indicado para pessoas que trabalham de madrugada ou que viajam para países com fuso horário diferente do que estão habituadas.

Como a melatonina funciona

A melatonina é o “hormônio da noite”, sendo naturalmente produzida pelo corpo quando estamos no escuro, e se relaciona aos ritmos e aos ciclos de vigília (estar acordado) e do sono. Ou seja, consegue atuar no ritmo do corpo e indicar quando é a hora de dormir.

No corpo, o hormônio reduz: 

  • Atividade cardiovascular;
  • Pressão;
  • Frequência cardíaca;
  • Produções de glicose e insulina, induzindo todas as modificações necessárias para o repouso – como a sonolência, jejum, temperatura corpórea etc).

Anvisa autoriza a venda em farmácias

Autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro de 2021, a melanina passará a ser vendida nas farmácias brasileiras como suplemento alimentar.

Farmácias de todo o país já fizeram o pedido às fabricantes e se preparam para as vendas do produto, que não necessita de receita médica. No entanto, é válido consultar um médico para verificar se o suplemento realmente atende às suas necessidades e não fazer o uso indiscriminado do hormônio.

Para quem a melatonina é indicada

A decisão da agência determina que o produto deve ser usado por pessoas com mais de 19 anos de idade e em doses que não ultrapassem as 0,21 mg por dia. O fármaco é mais indicado à pessoas idosas (acima de 60 anos), na qual a produção de melatonina costuma ser menor – chegando a ser 25% mais baixa.

Também é observada a redução do hormônio em mulheres no período menstrual e àqueles que passem por estímulos visuais prolongados – muito comuns no período de pandemia com o home-office e a quarentena, por exemplo – também podem sofrer alteração na produção da melatonina.

A Anvisa também recomenda que pessoas com doenças ou que façam uso de medicamentos controlados consultem um especialista antes de ingerir melatonina.

Já grávidas, lactantes e crianças não devem consumir a substância em formato de suplemento.

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Redação greenMe

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