Probióticos – Para que servem? Quais alimentos contêm mais?


Desde o momento do nascimento, os seres humanos passam a lidar com micro-organismos de toda espécie. São bactérias, vírus, fungos. Bichinhos que, mesmo imperceptíveis a olho nu, costumam dar bastante dor de cabeça para todo mundo.

No entanto, o que pouca gente sabe é que nem todos são nocivos. Na verdade, as pessoas precisam de uma boa dose deles para poder justamente ter uma saúde melhor, um sistema imunológico mais fortalecido e livre de doenças. Esses são os probióticos. Anote essa palavra na sua agenda e preste atenção na listinha do mercado, daqui para frente. Saiba agora por que exatamente esses micro-organismos precisam fazer parte da sua vida.

O que são probióticos?

Probióticos nada mais são do que os “soldados” do bem do organismo. O corpo humano é repleto de micro-organismos, alguns deles são extremamente necessários para manter o equilíbrio da flora intestinal. Quando em falta, deixam o organismo vulnerável a ação dos “soldados” do mal, as bactérias nocivas, que causam uma série de doenças.

Dessa forma, probióticos são os micro-organismos que existem em alguns alimentos, e fortalecem o sistema imunológico, ajudando na absorção correta de nutrientes importantes; promovendo assim mais otimização, em termos de saúde. Eles também são essenciais para a limpeza do organismo, tendo em vista que é, a partir da flora intestinal, que todas as células do corpo recebem os nutrientes que precisam para a boa execução de suas tarefas. Mas, calma, que os benefícios dos probióticos não param por aí.

10 benefícios dos probióticos

Confira abaixo a lista com as dez principais vantagens para a saúde ao consumir probióticos, regularmente:

  1. Fortalecer o sistema imunológico – Esse, evidentemente, é um dos maiores ganhos. Os probióticos atuam aumentando a quantidade de células protetoras, deixando o organismo mais forte e saudável
  2. Equilibrar a flora intestinal – Graças a capacidade de auxiliar na correta absorção de nutrientes e na eliminação de toxinas, os probióticos ajudam no equilíbrio de toda flora intestinal
  3. Limpar o organismo de toxinas – Os probióticos promovem uma verdadeira limpeza no organismo, removendo os excessos e os “venenos” orgânicos
  4. Ajudar a combater o estresse e a ansiedade – Pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram que estimular o crescimento dessas bactérias boas pode auxiliar na redução do estresse e da ansiedade, na medida em que o sistema intestinal funciona como um “segundo cérebro”, muitas vezes refletindo um estado emocional;
  5. Auxiliar na correta absorção de nutrientes – O cálcio, ferro e vitaminas do complexo B, entre outros minerais, são melhor absorvidos e fixados no organismo quando há presença de probióticos
  6. Prevenir e tratar doenças – Ao reforçar o sistema imunológico, equilibrar a flora intestinal e auxiliar na absorção de nutrientes, além de limpar o organismo, os probióticos atuam também evitando doenças, como o câncer, infecção urinária, candidíase, hemorroidas, colesterol alto e hipertensão, obesidade, entre outras;
  7. Combater problemas digestivos – Doenças como a Síndrome do Intestino Irritável, colite, doença de Chron, e problemas, como azia, prisão de ventre e gases podem ser evitados ou minimizados graças ao poder dos probióticos
  8. Impedir a proliferação de bactérias ruins no intestino
  9. Ajudar na prevenção de alergias – Pessoas mais suscetíveis a alergias também podem ser beneficiadas com ajuda dessas bactérias boas;
  10. Reduzir intolerância à lactose – Os probióticos estimulam a produção de uma enzima que favorecer a digestão da lactose, o que é especialmente interessante para quem tem sensibilidade ou intolerância a esse nutriente.

Lista de alimentos que contêm probióticos

iogurte caseiro

Agora que você já sabe os benefícios, é hora de conhecer quais alimentos mais contém essa importante qualidade. A lista é grande e variada. Tem para todos os gostos.

  1. Kefir – O nome pode soar estranho, mas esse produto nada mais é do que uma mistura de leites e grãos de kefir, uma espécie de iogurte, muito rica em probióticos
  2. Iogurte – Quanto mais natural, melhor. Nesse caso aqueles açucarados e coloridos não têm essa propriedade, apenas os brancos, ricos em nutrientes e pouco açúcar
  3. Chucrute – Típico da culinária alemã, esse prato, que leva repolho cozido ou outros vegetais, é rico em bactérias boas
  4. Chocolate amargo – Quem disse que chocolate faz mal? Quanto mais cacau na concentração, maior o potencial probiótico dele. Olha só que boa notícia!
  5. Leites fermentados – Esses são famosos, contém probióticos, mas em menor quantidade
  6. Vinagre de maça – Esse item também contém boas doses de probióticos e deve ser utilizado no preparo dos mais variados pratos
  7. Azeitonas verdes – Graças ao modo de produção, as azeitonas verdes também têm micro-organismos vivos benéficos ao corpo
  8. Kimchi – Proveniente da culinária oriental, o kimchi também é rico em probióticos, graças a sua composição formada por pasta de pimenta vermelha, camarão salgado ou pó de algas.
  9. Sopa de Missô – Também originário do Oriente, a sopa de missô é uma excelente escolha para quem quer consumir mais probióticos
  10. Chá de Kombucha – Da fermentação de chás adoçados, nasce essa bebida cheia de probióticos e antioxidantes

Probióticos e prebióticos: quais as diferenças?

Uma mudança de vogal faz toda a diferença. Os probióticos e prebióticos não são a mesma coisa, embora muitas pessoas acreditem que seja. Os prebióticos são fibras digeríveis, consumidas pelas bactérias boas que vivem no organismo, ou seja, os probióticos. Dessa forma, eles atuam em conjunto protegendo e cuidando do corpo, como um todo.

Os prebióticos são mais facilmente encontrados que os probióticos. O tomate, a cebola, o alho, a aveia, o trigo, a banana, chicória, alcachofra, aspargo, a cevada. Todos esses alimentos são ricos em prebióticos e devem fazer parte de qualquer lista de supermercado. A saúde agradece!




Cintia Ferreira

Paulistana formada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro, tem o blog Mamãe me Cria e escreve para greenMe desde 2017.


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