Febre em Crianças e Adultos: Quando é Hora de se Preocupar?


Basta o termômetro marcar mais de 37°C para as pessoas munirem-se de uma série de preocupações, principalmente quando a febre em questão é nas crianças. Acontece que a febre não é uma doença, mas sim um sintoma, e isso faz toda diferença. Ela só aparece em resposta a algum agente externo ou enfermidade e não é, necessariamente, negativa, pois, em casos de infecções, por exemplo, pode significar que o organismo está tentando se livrar do agente infeccioso.

Vale lembrar que o corpo humano pode variar, durante o dia, de temperatura e a febre aparece apenas quando o termômetro registra mais de 37,8°C.

De 37°C a 37,7°C, diz-se que a pessoa está em estado febril. No entanto, evidentemente, existem algumas situações nas quais a febre deve ser motivo de preocupação, e o melhor a fazer é procurar um especialista.

Conheça quais são as situações em que devemos nos preocupar:

Febre em recém-nascidos

Como o organismo ainda é muito imaturo e não tem um bom sistema imunológico ainda, recém nascidos devem sempre ser levados ao médico, em caso de febre maior que 37,5°C ou temperatura menor que 35,5°C;

Bebês (até dois anos)

Quando a febre passar de 39°C, vier acompanhada de irritabilidade e choro excessivo, sonolência, apatia, dor de cabeça ou durar mais que 1 dia é necessário levar a um especialista também, pois pode indicar um problema mais grave. Além disso, se a respiração estiver muito rápida, houver rigidez na nuca, moleira tensa ou abaulada, é importante ficar alerta também;

Pessoas em qualquer idade

Procure um médico, caso tenha alguns desses sintomas, junto com a febre: dor de cabeça, dor de garganta e dificuldade de engolir, dificuldade para respirar ou dor no peito, nuca enrijecida, dor ao urinar ou vontade frequente de ir ao banheiro, sonolência, apatia, irritabilidade, vômitos recorrentes, sensibilidade à luz, vermelhidão na pele e dores abdominais;

Pessoas que tendem a ter convulsão febril

Quadro no qual a temperatura corporal sobe muito rápido, gerando sintomas convulsivos, que tenham problemas cardíacos ou pulmonares também devem recorrer ao médico, em caso de febre.

Leia mais: CONVULSÃO FEBRIL → O QUE É, O QUE FAZER E QUANDO SE PREOCUPAR

É importante que as pessoas saibam que a automedicação é sempre um recurso perigoso. Recentemente, a Academia Americana de Pediatra, lançou o alerta na publicação Pediatrics a respeito do uso indiscriminado de antitérmicos. Isso por que, como dito, a febre não é uma doença, apenas um sintoma. O que deve ser investigado – e devidamente medicado pelo especialista – é a doença que causou a febre, caso contrário o antitérmico pode mascarar, em um primeiro momento, o quadro, agravando-o. A velha máxima de consultar primeiro médico continua sendo o melhor conselho.

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Cintia Ferreira

Paulistana formada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro, tem o blog Mamãe me Cria e escreve para greenMe desde 2017.


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